Estados Unidos aprovam a entrada de Finlândia e Suécia na Otan

Finlândia e a Suécia solicitaram suas entradas ao grupo em maio de 2022 em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira (9) que o país concorda em incluir a Finlândia e a Suécia como membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O presidente destacou que a adesão dos dois países europeus tornará o grupo mais forte.

“A Finlândia e a Suécia tornarão a OTAN mais forte. Hoje, assinei os Instrumentos de Ratificação dos EUA, tornando os Estados Unidos o 23º Aliado a aprovar sua adesão à OTAN”, disse Biden.

A Finlândia e a Suécia solicitaram as suas entradas ao grupo em maio de 2022 em resposta à invasão da Ucrânia pela Rússia.

Com o aval dos Estados Unidos, falta o parlamento de sete países-membros ratificarem a adesão da Finlândia e da Suécia à (Otan). São eles: República Checa, Grécia, Hungria, Portugal, Eslováquia, Espanha e Turquia.

O que vem a seguir?

Após a ratificação dos protocolos de adesão por todos os 30 Estados-membros, o governo dos Estados Unidos, depositário do Tratado de Washington, deve ser notificado por cada um desses países sobre a decisão de aceitar a Finlândia e a Suécia no grupo.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, então, convida os candidatos a aderirem ao Tratado do Atlântico Norte de acordo com seus procedimentos nacionais.

Por fim, as nações depositam seus documentos de adesão no Departamento de Estado dos EUA e são convidadas a se tornarem, formalmente, membros do grupo.

Com isso, a Finlândia e a Suécia passam a ser protegidos pelo Artigo Quinto, a cláusula de defesa que afirma que um ataque a um aliado é um ataque contra todos, além de seus parlamentos passarem a serem membros de pleno direito da Assembleia Parlamentar da Otan.

Atualmente, na posição de candidatos, os países participam das reuniões do Comitê Permanente como observadores.

Confira a lista dos Estados-membros que ratificaram a entrada da Finlândia e da Suécia à Otan:

Por CNN

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