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Agronegócio

Estratégias podem impulsionar exportação de orgânicos brasileiros

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O mercado internacional oferece grandes oportunidades para os orgânicos brasileiros, mas as empresas do setor precisam adotar um posicionamento estratégico para cada segmento de trabalho. A afirmação é de Miriam Ferraz, coordenadora do programa Pro Global do Sebrae.

“É necessário definir os mercados-alvo e criar um posicionamento, identificar nichos para agregar valor, levando em consideração aspectos como a escolha dos melhores canais e a verificação do potencial de entrada de produtos no exterior”, destacou Ferraz, que atualmente coordena o projeto do Sebrae voltado para inserção de pequenas e médias empresas na política de internacionalização.

“Quanto mais se diversifica os mercados, maior a expansão da produção e o ganho de escala. Isso dilui riscos e custos como o da certificação. As indústrias de alimentos estão com excelente desempenho no mercado externo”, acrescentou a coordenadora do Pro Global.

O programa do Sebrae oferece ferramentas que dão suporte às empresas exportadoras de orgânicos, com orientações a respeito dos aspectos que envolvem as estratégias de comercialização em todas as fases do negócio.

Oportunidades e ações

Para Alexandre Schuch, gerente geral da Ecocert Brasil, as exportações com valor agregado tem aumentado em nível global, principalmente em relação a frutas e grãos. Nesse sentido, disse ele, “existem alguns movimentos de estímulo no setor orgânico. O aumento do consumo café orgânico no Japão, por exemplo, pode criar oportunidades de mercado para o Brasil.”

De acordo com o representante da Ecocert, além de aproveitar as oportunidades, “é preciso trabalhar com certificação internacional para validar a qualidade do produto no exterior, promover a inovação, ter estratégias de marketing e identificar tendências.” Segundo Schuch, todos esses fatores facilitam o processo de exportação.

“Certificação é uma chancela para atestar a qualidade do produto e que pode atender às exigências de outros países”, ressaltou o especialista, lembrando ainda que a valorização da biodiversidade e da sustentabilidade são demandas cada vez mais presentes nas empresas estrangeiras, criando oportunidade para produtores de regiões ribeirinhas no Brasil.

Custos elevados

“A certificação é importante para que se tenha um diferencial na gôndola, com valor agregado. Seria importante termos uma certificadora internacional. Trabalhamos para isso, mas temos custos elevados, e não sei se em médio e longo prazos poderemos viabilizar”, afirmou Michel Bassil, sócio-comercial do Armazém Sustentável, acrescentando que a oscilação do câmbio é também um desafio às exportações.

Apesar dos entraves, a empresa já iniciou o processo de comercialização de seus produtos em países como o Canadá e Portugal.

Legislação e mercados

Segundo Schuch, a legislação de base para o cumprimento das normas já representa uma luta para o setor. “Existe a questão das licenças para operar com a necessidade de se adequar às normas internacionais. No caso da lei da reciprocidade, que ainda não ocorreu, o ônus é que a cadeia produtiva tem de estar alinhada com as regras dos países de destino”, disse.

Sobre o acesso a mercados, o especialista defendeu estratégias diferenciadas para o ingresso em outros países, considerando ainda a identificação de mercados mais acessíveis para diminuir os custos. Nesse sentido, Schuch destacou que o custo de entrada nos países é também um gargalo no setor. “Barreiras de entrada são várias. É preciso um bom planejamento.”

Consumidor

Para Ferraz, do Pro Global, o perfil do consumidor atual é tão importante quanto as questões regulatórias no setor de exportação. “O consumidor está mais exigente, quer transparência em toda a cadeia, busca a rastreabilidade. Isso gera uma confiança e valor efetivo na comercialização de produtos.”

Fonte: CI Orgânicos

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