Segundo a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF/IBGE), de 2017/18, o consumo brasileiro per capita de alho avançou 5% em comparação com a pesquisa anterior, de 2008/09. Diante disso, o alho subiu no ranking nacional das hortaliças, passando a ocupar o 10º lugar na POF 2017/18. O aumento na demanda está ligado especialmente aos aspectos gastronômicos do produto e ao sabor e saudabilidade.
Quanto à produção de alho no Brasil, também cresceu nos últimos anos. Contudo, alguns fatores limitaram um avanço ainda maior, sendo o mais mencionado por agentes do setor o elevado custo de produção. A alta nos gastos, por sua vez, está relacionada especialmente ao encarecimento de insumos, como fertilizantes (devido ao elevado patamar do dólar no período), que representam uma proporção significativa no custo total do produtor.
Em relação aos preços de comercialização, o alho é uma das hortaliças mais caras. No geral, o valor de 100 gramas de alho é equivalente a um quilo de cebola. Assim, quanto maior é a faixa de renda, mais presente é o alho na mesa do consumidor.
Outro ponto é a diferença entre o produto nacional e o importado. Destaca-se que 58% da oferta interna é de alho brasileiro e 42% importada. A China é a principal fornecedora. A Anapa (Associação Nacional dos Produtores de Alho) se esforça para que o público consumidor interno reconheça e valorize a maior qualidade do alho nacional frente ao importado. O alho nacional possui características superiores comparada da hortaliça produzida externamente.
Fonte: com informações da Cepea
