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Lavoura de Arroz

Pesquisadores desenvolvem arroz que consome 8% menos água

Com resistência moderada às principais doenças que atingem o arroz, a nova cultivar reduz o número de aplicações de fungicidas nas lavouras. Dependendo do clima e do manejo, ela pode nem necessitar do defensivo.

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Em busca de uma cultivar de arroz de ciclo precoce, que utiliza menos água e porte mais baixo, ao permitir maior resistência ao acamamento, pesquisadores da Embrapa desenvolveram a cultivar de arroz irrigado BRS A705 com elevada produtividade e qualidade de grãos. O lançamento do novo produto ligado ao mercado de grãos está marcado para sexta-feira, 18 de fevereiro, às 11h.

Para conhecer mais características da cultivar é possível assistir a palestra técnica Nova Cultivar de Arroz BRS A705: genética e manejo, no dia 16/02, às 18h, no canal Terra Sul no YouTube, dentro da programação de atividades da Embrapa, na 32ª Abertura da Colheita do Arroz.

A utilização de cultivares de ciclos diferentes, possibilita que o orizicultor realize a semeadura dentro da janela mais indicada, a qual é bem restrita nas áreas de cultivo de arroz. A prática também ajuda a escalonar a colheita de forma que os grãos sejam colhidos dentro da faixa indicada para maximizar a qualidade industrial, com baixos percentuais de grãos gessados e elevada quantidade de grãos inteiros.

A cultivar BRS A705, em função do seu ciclo, permite maior plasticidade na época de colheita, colaborando para a diversificação das cultivares utilizadas”, comenta. Conforme o pesquisador, a época de semeadura ideal deve ser aquela em que a diferenciação da panícula ocorre nos primeiros dias de janeiro, porque nesse período os dias apresentam maior duração, o que colabora para a obtenção de altas produtividades. “A densidade de semeadura deve possibilitar o estabelecimento de um estande de 200 a 300 plantas por metro quadrado, sendo necessários cerca de 90 kg de sementes aptas por hectare”, informa.

Outro ponto que chama atenção na BRS A705 é a menor demanda de quantidade de água para a sua produção, em função do ciclo precoce.

O arroz

BRS A705 é classificada como precoce, com ciclo no Rio Grande do Sul em torno de 120 dias. As plantas são do tipo modernas, com folhas pilosas e folha bandeira ereta. Distinguiu-se das demais cultivares pela altura de plantas, sendo de cinco a dez centímetros mais baixas que as cultivares comerciais. Apresenta grãos longos e finos de casca clara pilosa, sem presença de aristas e com excelente qualidade industrial e culinária.

A variedade apresenta alto potencial de produtividade, em torno de dez toneladas por hectare, e ciclo precoce, o que proporciona economia no uso da água de irrigação. O porte baixo da cultivar, confere resistência ao acamamento de plantas, mesmo em condições elevadas de adubação.

Além disso, ela apresenta moderada resistência às principais enfermidades da cultura do arroz, reduzindo o número de aplicações de fungicidas nas lavouras. “Dependendo das condições climáticas e de manejo, a BRS A705 não necessita de aplicação de fungicidas, enquanto que as cultivares suscetíveis recebem de duas a três aplicações no Rio Grande do Sul. Nas regiões tropicais o número de aplicações é muito mais elevado”, considera.

O porte baixo da cultivar BRS A705 lhe confere maior tolerância ao acamamento, colaborando assim para maior flexibilidade no manejo de adubação, em especial nitrogenada, mas também na densidade e época de semeadura, além da altura da água utilizada na irrigação.

Uma das vantagens da cultivar é direcionada aos produtores que precisam bombear a água de algum reservatório, uma vez que ela traz economia hídrica.

Além do registro e recomendação de cultivo no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, está sendo solicitado ao Ministério da Agricultura a extensão para semeadura nos estados de Goiás, Maranhão, Roraima e Tocantins, em função da excelente adaptação da BRS A705 também nas regiões tropicais.

Fonte: Embrapa

Nelsir Luterek

Empresário, colunista, especialista em TI, mentor, CTO e consultor estratégico em inovação.
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