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Cultura

Cadernos de Darwin reaparecem misteriosamente após 22 anos

Cadernos com anotações haviam sumido há mais de duas décadas da biblioteca da Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Agora, eles foram devolvidos em uma caixa com uma mensagem de "Feliz Páscoa".

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Há mais de duas décadas, precisamente em novembro de 2000, manuscritos raros do naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882) foram retirados do arquivo da biblioteca da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, para serem fotografados.

Os cadernos, que contêm anotações do século 19, acabaram sendo dados como desaparecidos durante uma inspeção de rotina dois meses depois, dando início a uma busca que durou mais de duas décadas.

Agora, eles foram devolvidos de maneira inesperada e misteriosa.

Nesta terça-feira (05/04), a Universidade de Cambridge anunciou que os manuscritos foram deixados na biblioteca em uma grande caixa de presente cor-de-rosa junto com um envelope marrom no qual continha um breve desejo de “feliz Páscoa” ao bibliotecário, escrito desta forma: “Bibliotecário / Feliz Páscoa / X”.

Avaliados em milhões de dólares, os manuscritos contêm rascunhos como o da “árvore da vida”, de 1837, feito por Darwin após sua viagem ao redor do mundo com o navio HSM Beagle, da Marinha Real Britânica. A partir desse esboço, o cientista produziu a sua obra-prima, “A Origem das Espécies”, lançada em 1859.

Na época do desaparecimento das anotações, funcionários da biblioteca suspeitaram que o material poderia ter sido extraviado ou mesmo arquivado de maneira equivocada. Foram necessários vários anos até que a coleção de 10 milhões de livros da biblioteca de Cambridge fosse conferida. Um trabalho que, depois, provou-se inútil. Em outubro de 2020, foi reportado o roubo dos manuscritos à polícia.

Por DW

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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