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Fashion

Fashion Week do metaverso estreia com Dolce & Gabanna e destaques da moda

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Depois de Londres, Milão, Nova York e São Paulo, os desfiles de moda da Fashion Week chegam ao metaverso. Nesta quinta-feira, 24, estreiou o Metaverse Fashion Week em Decentraland, uma das principais plataformas de metaverso do momento.

Localizado no Fashion District, ou “Distrito da Moda” em português, o evento é o primeiro do gênero em Decentraland e vai até domingo com desfiles, exposições, shows e afterparties realizadas por mais de 60 marcas do mundo da moda. Dolce & Gabbana, Estée Lauder, Tommy Hilfiger, Hugo Boss e Forever 21 são alguns dos nomes confirmados para o evento que terá duração de quatro dias.

Um dos loteamentos mais caros de Decentraland, o Fashion District será aberto ao público durante o MVFW, onde será possível acessar uma série de novas regiões criadas especificamente para o evento, onde marcas de designers farão apresentações.

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– (MVFW/Decentraland/Divulgação)

“Procuramos apresentar a moda de todas as formas possíveis, de desfiles a experiências de varejo, moda apresentada como arte, filmes, fotografias, e até moda apresentada de maneiras que se estendem além dos limites da realidade — no metaverso, tudo é possível”, afirma um anúncio de Decentraland.

Além da inovação e inclusão da tecnologia para o uso de roupas, sapatos e acessórios, uma das principais intenções do MVFW é tornar as semanas de moda mais acessíveis. Para visitar o MVFW não são necessários ingressos ou convites VIP, apenas uma carteira digital. Desta forma, entusiastas da moda podem se conectar ao metaverso diretamente do navegador de seus computadores para ficar por dentro das principais novidades apresentadas no MVFW.

“Uma das desvantagens dos desfiles de moda tradicionais é que eles são muito restritivos para a pessoa comum, quase sempre sendo apenas para convidados”, disse a brasileira Giovanna Casimiro, que comanda a organização do Metaverse Fashion Week. “O MVFW será acessível a qualquer pessoa em todo o mundo”, completou.

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A The Fabricant vai lançar sua coleção no MVFW (The Fabricant/Divulgação)

Para Giovanna, a tecnologia blockchain e a Web3 são conceitos essenciais para promover a acessibilidade do evento e trazer seu impacto no mundo da moda. “A ideia de Web3 já veio para mudar esse discurso, porque se trata de uma internet construída de pessoas para pessoas, e agora o MVFW vai trazer uma outra perspectiva para o mundo da moda, sobre a maneira como a gente consome moda, e coleciona peças de moda”, justificou.

Lojas em formato pop-up estarão abertas durante o evento para a comercialização de NFTs de roupas, sapatos e acessórios, que também podem ter seus pares físicos. Além de nomes clássicos do mundo da moda, marcas cujo foco é a tecnologia e o metaverso também terão um espaço garantido no Fashion District de 24 a 27 de março.

Em entrevista à EXAME, Giovanna explicou o interesse de usuários por peças de roupa virtuais e como elas podem evidenciar o aspecto artístico da moda. “No mundo da moda também existe muito a questão do colecionismo. Então você não está tratando a moda do ponto de vista de uma vestimenta, mas também uma peça artística colecionável em uma discussão mais ampla. Eu acho isso interessante porque é uma intersecção mais evidente de arte e moda”, disse.

É o caso da UNXD, um marketplace de NFTs de luxo, e a Auroboros, que será responsável pelo encerramento do MVFW. A marca de alta costura digital vai leiloar NFTs e faz parte da The Sarabande Foundation, fundada por Alexander McQueen e já exibiu sua coleção digital no London Fashion Week.

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Nova coleção digital da Auroboros (Auroboros/Divulgação)

“Um fator muito importante sobre o metaverso é que as pessoas são livres para criar a sua identidade. Independentemente de limitações de gênero, ou mesmo do corpo, da presença corporal no espaço físico, então você consegue desafiar as leis da física porque é um mundo virtualizado que tem muitas possibilidades de interação”, afirmou Giovanna Casimiro.

O evento, no entanto, não foi realizado apenas pelo time de criação de conteúdo de Giovanna. Mas também pelas comunidades e usuários da plataforma, que é uma organização autônoma descentralizada (DAO).

“O evento da semana de moda foi feito parcialmente pelo nosso time de criação de conteúdo, mas também foi feito por muitas outras comunidades da plataforma. Queremos expandir essa discussão da semana de moda no metaverso para outras instâncias, que podem envolver a participação de outras comunidades, plataformas e marcas. Desta vez, o MVFW foi realizado em Decentraland, mas as próximas edições podem ser feitas em parceria com outras plataformas”, contou Giovanna.

Por Exame

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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