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Curiosidades

7 de janeiro de 1610 – Galileu descobre 3 luas de Júpiter

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Em 7 de janeiro de 1610, o astrônomo italiano Galileu Galilei descobriu três das luas de Júpiter: Calisto, Europa e Io.

Como Galileu criou um sistema de nomenclatura dos satélites que utilizava números romanos. Dessa forma, as luas eram chamadas de Júpiter I, Júpiter II, Júpiter III e Júpiter IV. Sendo estes os primeiros do que viriam a ser 67 satélites de que se tem notícia do planeta.

Quando ele olhou para Júpiter através de seu telescópio, ele viu o que ele pensava serem três pequenas estrelas no fundo, e ele esboçou suas localizações.

No dia seguinte, Galileu olhou novamente e viu que as três estrelas não estavam onde ele pensou que estariam. Em vez de serem “fixados” ao fundo como outras estrelas, eles se moveram junto com o planeta, e Galileu percebeu que Júpiter tinha luas.

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As quatro luas galileanas da esquerda para a direita: Io, Europa, Ganimedes e Calisto. (Crédito da imagem: NASA/JPL/DLR)

No ano de 1614, o astrônomo alemão Simon Marius publicou um artigo chamado Mundus Iovialis, no qual afirmava ter ter descoberto as quatro luas de Júpiter antes de Galileu. A disputa continuou séculos depois e só foi resolvida em 2003, quando um tribunal da Holanda investigou todos os episódios e evidências dos dois astrônomos. As autoridades acreditam que provavelmente Marius descobriu os satélites primeiro, no entanto, começou a tomar notas sobre eles depois de Galileu – fato complicado pelo fato de o alemão usar o calendário juliano e o segundo usar o gregoriano, causando uma diferença de 13 dias entre os dois.

Galileu enviou ao príncipe de Veneza o Sidereus Nuncius que é um folheto de 24 páginas escrito em neolatim por Galileo Galilei e publicado em Veneza em Março de 1610. Foi o primeiro tratado científico baseado em observações astronómicas realizadas com um telescópio. Segue abaixo o trecho do mensageiro:

“Eu devo descobrir e publicar para o mundo a ocasião da descoberta e observação de quatro Planetas, nunca antes vistos desde o início dos tempos até os nossos dias, suas posições, e as observações feitas durante os últimos dois meses sobre seus movimentos e suas mudanças de magnitude, e eu chamo todos os astrônomos para aplicar seus esforços e examinar e determinar seus tempos periódicos, que não foram possíveis de serem determinados até o momento…No sétimo dia de Janeiro deste ano presente, 1610, na primeira hora da noite, quando eu estava observando as constelações através do telescópio, o planeta Júpiter se apresentou na meu campo de visão e como eu estava preparado com um excelente instrumento, eu notei uma situação que nunca tinha notado anteriormente, de que três pequenas estrelas mas muito brilhante, estavam próximas do planeta, e embora eu acreditasse que elas pertencessem ao conjunto das estrelas fixas, elas me surpreenderam, pois pareciam se posicionar em uma linha reta paralela a eclíptica e mais brilhante que as outras estrelas. Quando em 8 de janeiro eu novamente observei a mesma parte do céu, encontrei as coisas em um diferente estado, nesta ocasião as três pequenas estrelas estavam a oeste de Júpiter, e mais próxima uma das outras que na noite anterior. Eu então concluo que existiam três estrelas no céu se movimentando ao redor de Júpiter assim como Vênus e Mercúrio giram ao redor do Sol, que podem ser claramente comprovadas com observações subsequentes. Essas observações também estabeleceram que não existem três, mas sim quatro, corpos siderais erráticos realizando suas revoluções ao redor de Júpiter”.

Veja um breve vídeo, ative as legendas para melhor entender.

Nelsir Luterek

Empresário, colunista, especialista em TI, mentor, CTO e consultor estratégico em inovação.

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