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Mundo

OMS recomenda 3ª dose para idosos que tomaram Coronavac

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou nesta segunda-feira (11/10) que pessoas com mais de 60 anos que receberam vacinas contra a covid-19 desenvolvidas pelos laboratórios chineses Sinovac, fabricante da Coronavac, e Sinopharm, ambas baseadas em vírus inativados, recebam uma dose de reforço.

O motivo é a redução da eficácia da vacina ao longo do tempo, segundo a OMS, que sugeriu a aplicação do reforço de um a três meses após o esquema inicial de duas doses.

“Todas as evidências indicam que é necessária uma terceira dose dessas mesmas vacinas ou de suas similares”, disse Alejandro Cravioto, presidente do Grupo Consultivo Estratégico de Especialistas em Imunização (Sage) da OMS, ao se referir às vacinas chinesas.

De acordo com Cravioto, como alternativa, o reforço também pode ser feito com alguma outra vacina aprovada pela OMS, como Pfizer-BioNTech, AstraZeneca, Janssen e Moderna – está última não utilizada na campanha de vacinação brasileira. 

Segundo os especialistas, as autoridades de saúde que usam as vacinas Sinopharm e Sinovac devem ter como objetivo primeiro maximizar a cobertura de duas doses nas populações mais velhas e, em seguida, administrar a terceira dose.

Situação no Brasil

A recomendação da OMS afeta diretamente o Brasil, onde os vacinados com mais de 60 anos, profissionais da saúde e imunossuprimidos já começaram a receber uma dose de reforço, não importando a vacina com a qual foram imunizados. A Coronavac é a segunda vacina mais aplicada no Brasil e foi fundamental no começo da campanha de imunização, quando o país enfrentava escassez de vacinas. Como eram grupo prioritário, grande parte dos idosos recebeu o imunizante chinês.

A orientação da OMS também atinge a nação mais populosa do mundo, a China, onde a maioria das 2,2 bilhões de doses administradas até agora são desses laboratórios. Além de Brasil e China, a vacinada da Sinovac também é usada em Chile, Colômbia, Indonésia, Malásia, México, Cingapura, Turquia e Ucrânia.

Europa e Estados Unidos não aprovaram o uso das vacinas da Sinovac e da Sinopharm, mas a OMS as incluiu em sua lista de uso emergencial e pediu que a comunidade internacional faça o mesmo para evitar discriminação na entrada de viajantes procedentes de determinados países. Brasileiros vacinados com a Coronavac, por exemplo, estão impedidos de ingressar na Alemanha, a não ser que comprovem um motivo urgente.

OMS recomenda reforço a imunossuprimidos

A OMS também recomendou nesta segunda que pessoas imunossuprimidas recebam uma dose adicional da vacina contra a covid-19, devido ao maior risco de infecções após a imunização padrão.

Kate O'Brien, chefe de vacinas da OMS, disse que a dose extra deve ser considerada como parte do curso normal de imunização da covid-19 para pessoas com sistema imunológico mais fraco, a ser administrada também de um a três meses após o esquema convencional.

Terceira dose para população em geral 

Apesar das recomendações desta segunda-feira, a OMS continua defendendo que é prioritário vacinar mais pessoas com a primeira e segunda doses do que dar uma dose de reforço para a população em geral, como vem fazendo alguns países – por exemplo, Israel.

Estima-se que 1,5 bilhão de doses estejam disponíveis globalmente a cada mês, o suficiente para cumprir a meta de vacinar 40% da população de cada país até o final do ano. No entanto, a distribuição é desigual, e muitos países, sobretudo os mais pobres, lutam para aplicar ainda as primeiras doses.

“Dar essas doses de reforço a indivíduos que já tiveram o benefício de uma resposta primária é como colocar dois coletes salva-vidas em alguém e deixar os outros sem coletes salva-vidas”, disse O'Brien.

O Sage realizou uma reunião de quatro dias na semana passada para revisar as informações e dados mais recentes sobre uma variedade de vacinas contra covid-19 e outras doenças. Um novo encontro está previsto para 11 de novembro, quando serão analisados todos os dados globais sobre doses de reforço.

Fonte: DW

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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