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Mundo

Otan descarta missão de paz na Ucrânia

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Os países da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) descartaram nesta quarta-feira (16/03) a possibilidade de enviar uma missão de paz à Ucrânia, como havia solicitado o vice-primeiro-ministro da Polônia, Jaroslaw Kaczynski.

Por outro lado, o secretário-geral da aliança militar, Jens Stoltenberg, anunciou planos de reforçar a presença de forças da Otan nos países-membros do leste europeu.

“Pedimos à Rússia, ao presidente [Vladimir] Putin, que retire suas tropas [do território ucraniano], mas não temos planos de enviar tropas à Ucrânia”, disse Jens Stoltenberg.

Stoltenberg presidiu nesta quarta-feira em Bruxelas uma reunião dos 30 ministros da Defesa dos países da aliança, na qual foi discutida a proposta polonesa de enviar uma missão de paz.

O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, havia solicitado mais cedo ao Congresso dos Estados Unidos que reconsiderasse seu pedido de estabelecer uma zona de exclusão aérea sobre o território ucraniano, ideia que a Otan já descartou.

Como ficou claro na reunião entre os ministros da Defesa, a implementação de uma zona desse tipo só poderia ocorrer com militares da aliança transatlântica, numa escalada com consequências imprevisíveis no conflito.

Em 5 de março, Stoltenberg já havia expressado o consenso da maioria dos países da Otan ao afirmar em entrevista coletiva que “os aliados concordaram que não deveríamos ter aeronaves sobre o espaço aéreo da Ucrânia, nem tropas da Otan em território ucraniano”.

O vice-primeiro-ministro Kaczynski havia viajado para a capital ucraniana, Kiev, na terça-feira com os primeiros-ministros da Polônia, República Tcheca e Eslovênia para participar de uma reunião com o presidente Zelenski e o primeiro-ministro Denys Chmygal.

Kaczynski, líder do partido ultraconservador no poder da Polônia e cujo país mantém laços próximos com a Ucrânia, pediu uma missão da Otan “capaz de se defender e agir em território ucraniano, que esteja em território ucraniano com o acordo do presidente e do governo ucraniano”.

Chegando à sede da Otan em Bruxelas na quarta-feira, no entanto, vários ministros expressaram cautela.

“Acho muito difícil conceber uma missão de paz agora que há uma guerra acontecendo, com a intensidade que estamos vendo”, disse a ministra da Defesa da Holanda, Kajsa Ollongren.

“É muito cedo para falar sobre isso. Primeiro temos que ter um cessar-fogo. Temos que ver a retirada da Rússia e tem que haver algum tipo de acordo entre a Ucrânia e a Rússia”, acrescentou.

O ministro da Defesa da Estônia, Kalle Laanet, afirmou que “temos que estudar todas as possibilidades (…) mas o envio de uma missão de paz deve ser decidido pelo Conselho de Segurança da ONU”.

Fonte: DW

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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