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Mundo

Biden anuncia mais armas para a Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse nesta quarta-feira (16/04) que o presidente russo, Vladimir Putin, é “um criminoso de guerra” pela invasão de seu país à Ucrânia, e anunciou mais 800 milhões de dólares em assistência à segurança ucraniana, incluindo armas para abater aviões e tanques russos.

Em conversa com um repórter na Casa Branca, Biden disse: “Ah, eu acho que ele é um criminoso de guerra”, depois de responder inicialmente com um “não” a uma pergunta sobre se ele estava pronto para chamar Putin assim.

Essa foi a primeira vez que Biden classificou publicamente Putin com essa expressão. Na semana passada, durante uma viagem à Polônia, a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, se limitou a afirmar que a Rússia deveria ser investigada por possíveis crimes de guerra.

Depois da fala de Biden, a secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, disse que Biden estava falando do seu coração, observando que há um processo legal separado para determinar se Putin violou a lei internacional e cometeu crimes de guerra, e que esse processo está em andamento no Departamento de Estado dos EUA.

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que a fala de Biden é uma “retórica inaceitável e imperdoável”, de acordo com a agência de notícias Tass.

Mais cedo, Biden anunciou que os Estados Unidos ofereceram à Ucrânia um total de US$ 800 milhões em ajuda militar.

O anúncio foi feito após o discurso de seu homólogo ucraniano, Volodimir Zelenski, ao Congresso dos EUA, por transmissão em vídeo, a partir de Kiev.

O novo pacote inclui o envio de 800 sistemas portáteis de mísseis antiaéreos Stinger, 100 lançadores de granadas e 20 milhões de munições para armas de pequeno porte e um número não especificado de drones.

“Vamos dar à Ucrânia armas para lutar e se defenderam nos dias difíceis que tem pela frente”, afirmou Biden.

Zelenski: “A Ucrânia não desistirá”

Falando ao Congresso dos EUA, por transmissão em vídeo, a partir de Kiev, o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, disse aos legisladores dos EUA que a Ucrânia não desistirá, apesar de lutar na “pior guerra desde a Segunda Guerra Mundial”.

Zelenski voltou a pedir uma zona de exclusão aérea na Ucrânia, argumentando que a Rússia “transformou os céus em uma fonte de morte” para as tropas e a população na Ucrânia.

Fazendo um paralelo com tragédias históricas vividas pelos EUA, afirmou que seu país enfrenta hoje todos os dias, o que os americanos experimentaram no 11 de Setembro e no ataque a Pearl Harbor. “Peço para que vocês façam mais”, apelou.

Dirigindo-se diretamente ao presidente americano, Joe Biden, disse: “Presidente Joe Biden, você é o líder de sua grande nação. Desejo que seja o líder do mundo. Ser o líder do mundo significa ser o líder da paz”.

Fonte: DW

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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