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Mundo

Queda de avião na China pode ter sido proposital, diz jornal

Dados de caixa preta sugerem que alguém na cabine deu comando para o Boeing 737-800 despencar em março, segundo fontes próximas à análise preliminar americana. Desastre matou todas as 132 pessoas a bordo.

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Dados de voo contidos numa caixa preta recuperada do avião da China Eastern Airlines que caiu em março indicam que alguém na cabine de comando teria intencionalmente provocado a tragédia. A informação foi divulgada nesta terça-feira (17/05) pelo jornal Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com a avaliação preliminar das autoridades dos Estados Unidos.

À agência de notícias Reuters, uma autoridade afirmou que o foco das investigações está agora nas ações da tripulação, após análises preliminares não terem encontrado qualquer indicação de mau funcionamento técnico no avião, de modelo Boeing 737-800.

Tanto a fabricante Boeing quanto o Conselho Nacional de Segurança nos Transportes (NTSB, na sigla em inglês) dos Estados Unidos se recusaram a comentar o caso.

Em 21 de março deste ano, o voo MU5375 viajava da cidade de Kunming, na província de Yunnan, no sul do país, com destino a Cantão, quando repentinamente caiu de uma atitude de 29 mil pés, chocando-se contra uma montanha. Todas as 132 pessoas a bordo morreram, no que se tornou o desastre aéreo mais mortal da China continental em 28 anos.

Dados de uma caixa preta recuperada do local foram enviados para os Estados Unidos para análise. Segundo o Wall Street Journal, esses dados mostram que uma pessoa – possivelmente um piloto ou alguém que forçou a entrada na cabine – deu o comando que empurrou a aeronave para seu mergulho fatal.

“O avião fez o que alguém na cabine disse a ele para fazer”, afirmou ao jornal americano uma fonte próxima às investigações.

Nenhuma evidência de problemas técnicos

Segundo o Wall Street Journal, autoridades dos EUA acreditam que essa conclusão é apoiada ainda pelo fato de que os investigadores chineses até agora não indicaram quaisquer problemas com a aeronave ou com os controles de voo que poderiam ter causado o acidente e precisariam ser resolvidos em voos futuros.

Em meados de abril, a China Eastern retomou o uso de aeronaves 737-800, um modelo que está em operação desde 1997 e tem forte histórico de segurança, segundo especialistas.

Também no mês passado, a Administração de Aviação Civil da China (CAAC) disse que os investigadores não encontraram evidências de “algo anormal” no avião, de acordo com um relatório da Boeing.

Em comunicado, a CAAC afirmou que a equipe atendeu aos requisitos de segurança antes da decolagem, que o avião não transportava mercadorias perigosas e não parecia ter enfrentado condições climáticas adversas – embora a agência tenha dito que uma investigação completa pode levar anos.

Em 10 de maio, a presidente do NTSB, Jennifer Homendy, afirmara à Reuters que investigadores do órgão americano e representantes da Boeing viajaram para a China para ajudar na investigação chinesa. Ela também observou que, até aquele momento, as análises não haviam encontrado quaisquer problemas de segurança que exigiriam ações urgentes.

Por DW

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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