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Mundo

Forças de segurança venezuelanas realizam operações com rebeldes do ELN

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As forças de segurança venezuelanas realizaram operações conjuntas com o grupo rebelde colombiano Exército de Libertação Nacional (ELN) contra ex-membros das Farc que continuam armados, disse nesta segunda-feira o grupo de defesa Human Rights Watch (HRW).

As operações foram realizadas ao longo da fronteira porosa entre os países, que divide a província colombiana de Arauca do estado venezuelano de Apure, informou a HRW em um relatório.

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) foram desmobilizadas sob um acordo de paz de 2016 com o governo colombiano, mas alguns ex-combatentes rejeitam o acordo e formaram grupos dissidentes que autoridades colombianas dizem estar envolvidos no tráfico de drogas e mineração ilegal.

Pelo menos 103 pessoas foram mortas em Arauca nos primeiros dois meses deste ano em meio à violência entre grupos armados, que também forçou milhares a fugir, segundo o relatório. O número é o maior para Arauca para janeiro e fevereiro desde pelo menos 2010.

O ELN e os dissidentes cometem assassinatos, recrutamento forçado de crianças e deslocamentos, disse a HRW, acrescentando que as forças de segurança venezuelanas às vezes são cúmplices dos abusos do ELN.

“Grupos armados estão cometendo abusos brutais contra civis na área de fronteira Colômbia-Venezuela, em alguns casos com a cumplicidade de membros das forças de segurança venezuelanas, enquanto as autoridades colombianas não fizeram o suficiente para responder”, disse Tamara Taraciuk Broner, diretora interina para as Américas da Vigilância dos Direitos Humanos.

“As autoridades colombianas devem intensificar urgentemente seus esforços para proteger a população e ajudar as pessoas deslocadas”.

O Ministério da Informação venezuelano não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Pelo menos 3.860 pessoas foram deslocadas internamente em Arauca e mais de 3.300 fugiram da Venezuela para Arauca e Vichada, outra província colombiana, desde o início dos combates, disse a HRW.

O presidente colombiano Ivan Duque aumentou a presença de tropas em Arauca – uma região produtora de petróleo – mas a HRW diz que o esforço ficou aquém.

O governo de Bogotá acusa o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de abrigar dissidentes e o ELN, algo que Maduro negou repetidamente.

Por Reuters

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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