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Ásia

Com chuvas recordes e ondas de calor, China enfrenta verão de clima extremo

Com chuvas recordes e ondas de calor, China enfrenta verão de clima extremo

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Cidades e fazendas inundadas por inundações, casas e estradas soterradas por deslizamentos de terra, colheitas murchando sob calor escaldante, trabalhadores de saúde com equipamentos de saúde sofrendo com insolação.

Desde o início do verão, cenas de devastação e miséria vêm acontecendo por toda a China, enquanto a nação mais populosa do mundo enfrenta uma torrente implacável de emergências climáticas extremas.

Os cientistas alertam há anos que a crise climática amplificaria o clima extremo, tornando-o mais mortal e mais frequente. Agora, como grande parte do mundo, a China está sofrendo o impacto.

Desde que a estação chuvosa do país começou em maio, fortes tempestades trouxeram graves inundações e deslizamentos de terra em áreas do sul da China, matando dezenas de pessoas, deslocando milhões e causando perdas econômicas de bilhões de yuans.

Em junho, chuvas extremas quebraram “recordes históricos” na província costeira de Fujian e em partes das províncias de Guangdong e Guangxi. Ao mesmo tempo, uma onda de calor começou a envolver o norte da China, elevando as temperaturas acima de 40ºC.

Essa onda de calor já atingiu metade do país, afetando mais de 900 milhões de pessoas – ou cerca de 64% da população. Todas, exceto duas províncias do nordeste, emitiram alertas de alta temperatura, com 84 cidades emitindo seus alertas de nível mais alto na quarta-feira passada (13).

Nas últimas semanas, um total de 71 estações meteorológicas em toda a China registraram temperaturas recordes. Quatro cidades – três na província central de Hebei e uma em Yunnan, no sudoeste – tiveram temperaturas chegando a 44 graus Celsius, de acordo com o Centro Nacional de Clima.

O calor sufocante coincidiu com um aumento nos casos de Covid-19, tornando os testes em massa exigidos pelo governo ainda mais excruciantes para os moradores – incluindo os idosos – que esperam em longas filas sob o sol.

Também se tornou uma tarefa perigosa para os profissionais de saúde que, como parte da política de zero Covid do governo, são obrigados a passar longas horas ao ar livre cobertos da cabeça aos pés em equipamentos de proteção herméticos enquanto administram os testes.

Vários vídeos de trabalhadores de saúde desmaiando no chão devido à insolação viralizaram nas mídias sociais.

A onda de calor também causou falta de energia em algumas regiões e atingiu a produção agrícola do país, ameaçando aumentar ainda mais os preços dos alimentos.

O pior ainda pode estar por vir, de acordo com Yao Wenguang, funcionário do Ministério de Recursos Hídricos que supervisiona a prevenção de enchentes e secas. “Está previsto que de julho a agosto haverá mais eventos climáticos extremos, e as condições regionais de inundação e seca serão mais pesadas que o normal”, disse Yao à agência de notícias estatal Xinhua no mês passado.

Por CNN

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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