Terms & Conditions

We have Recently updated our Terms and Conditions. Please read and accept the terms and conditions in order to access the site

Current Version: 1

Privacy Policy

We have Recently updated our Privacy Policy. Please read and accept the Privacy Policy in order to access the site

Current Version: 1

Meio Ambiente

Desmatamento da Amazônia brasileira bate recorde no primeiro trimestre de 2022

0:00

O desmatamento na floresta amazônica do Brasil caiu 15% em março em relação ao ano anterior, mostraram dados preliminares do governo na sexta-feira (08), mas mesmo com essa queda, foi suficiente para causar a maior destruição durante o primeiro trimestre em pelo menos seis anos.

De janeiro a março, o desmatamento da Amazônia brasileira aumentou 64% em relação ao ano anterior, para 941 quilômetros quadrados, mostraram dados da agência nacional de pesquisa espacial Inpe. Essa área, maior do que a cidade de Nova York, é a maior cobertura florestal perdida no período desde o início da série de dados em 2015/2016.

A destruição da maior floresta tropical do mundo aumentou desde que o presidente Jair Bolsonaro assumiu o cargo em 2019 e enfraqueceu as proteções ambientais, argumentando que elas impedem o desenvolvimento econômico que poderia reduzir a pobreza na região amazônica.

O gabinete do presidente e o Ministério do Meio Ambiente não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Um relatório do painel climático da ONU na segunda-feira (04) alertou que os governos não estão fazendo o suficiente para conter as emissões de gases de efeito estufa para evitar os piores efeitos do aquecimento global. Embora o uso de combustíveis fósseis seja o principal culpado, o desmatamento é responsável por cerca de 10% das emissões globais, de acordo com o relatório.

“O Brasil é um exemplo do que o relatório climático da ONU está dizendo quando se refere a governos que não tomam as medidas necessárias”, disse Cristiane Mazzetti, ativista florestal no Brasil do grupo ambientalista Greenpeace.

“Temos um governo que vai deliberadamente contra as medidas necessárias para limitar as mudanças climáticas.”

Alguns cientistas preveem que o desmatamento continuará aumentando antes da eleição presidencial de outubro no Brasil, como aconteceu antes das últimas três eleições.

A fiscalização ambiental normalmente enfraquece em anos eleitorais e os criminosos podem correr para desmatar antes da posse de um novo governo, de acordo com Carlos Souza Jr, pesquisador do instituto Imazon.

Uma pesquisa na quinta-feira (07) mostrou que o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva, cujo governo reduziu drasticamente o desmatamento nos anos 2000, obteria 45% dos votos contra 31% para Bolsonaro no primeiro turno da eleição.

Por Reuters

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo
X