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Pesquisa & Genética

Paciente volta a enxergar sem usar os olhos após implante cerebral

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Embora já existam implantes oculares que permitem aos cegos ver padrões simples, cientistas espanhóis tiveram recentemente sucesso com uma abordagem diferente. Eles contornaram os olhos, produzindo imagens percepcionais estimulando diretamente o córtex visual do cérebro.

Um artigo sobre a pesquisa, liderado pelo Prof. Eduardo Fernández Jover, foi publicado recentemente no The Journal of Clinical Investigation.

A pesquisa

O sistema em fase experimental incorpora uma espécie de “retina artificial” voltada para a frente, montada em um par comum de óculos usados pelo usuário. Esse dispositivo detecta a luz do campo visual na frente dos óculos, e converte-a em sinais elétricos que são transmitidos para uma matriz tridimensional de 96 microelétrodos implantados no cérebro do usuário.

O dispositivo

O implante tem apenas 4 mm de largura, e cada um dos pequenos eletrodos tem 1,5 mm de comprimento. Implantado diretamente no cérebro para que o mesmo possa tanto estimular e monitorar a atividade elétrica dos neurônios no córtex visual, localizado dentro do córtex cerebral maior. Essa estimulação permite que a pessoa perceba os padrões de luz transmitidos pela retina artificial.

A matriz de microeletrodos intracorticais implantada permitiu que um sujeito de teste cego percebesse letras e silhuetas de formas
A matriz de microelétrodos entrecortais implantada permitiu que um sujeito de teste cego percebesse letras e silhuetas de formas.
Foto: Asociación RUVID

No ano de 2020 uma versão de 1.000 eletrodos da configuração foi testada com sucesso em primatas, embora os animais não fossem cegos. Mais recentemente, porém, uma equipe da Universidade Miguel Hernández, da Espanha, testou a versão atual em uma mulher de 57 anos que estava completamente cega há mais de 16 anos. Após um período de treinamento em que aprendeu a interpretar imagens produzidas pelo dispositivo, ela foi capaz de identificar letras e silhuetas de certos objetos.

É importante ressaltar que o implante não afetou de outra forma a função do córtex cerebral, nem estimulou neurônios não-alvo adjacentes e o dispositivo foi removido seis meses depois de ser implantado.

No entanto, segundo os próprios especialistas envolvidos, há muito trabalho pela frente antes que a tecnologia possa ser usada em um nível prático, então os cientistas agora estão recrutando voluntários com diferentes níveis de deficiência visual para novos experimentos.

Um sistema um tanto semelhante está sendo desenvolvido na Universidade Monash da Austrália.

Fonte: ruvid.org

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