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Europa

Berlim planeja centro de documentação sobre ocupação nazista

Instituição a ser instalada na capital alemã pretende manter viva a memória da responsabilidade alemã pela Segunda Guerra Mundial e das consequências da ocupação nazista na Europa.Instituição a ser instalada na capital alemã pretende manter viva a memória da responsabilidade alemã pela Segunda Guerra Mundial e das consequências da ocupação nazista na Europa.

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O governo alemão apresentou na quarta-feira (04/05) o conceito do planejado Centro de Documentação sobre a Segunda Guerra Mundial e a Ocupação Alemã na Europa a ser instalado em Berlim.

A reorganização da política de lembrança é um “projeto central do governo”, disse a ministra da Cultura, Claudia Roth. “Hoje demos um primeiro passo nessa direção. Estamos colocando conscientemente nossa política de lembranças no contexto europeu. Um futuro comum deve crescer a partir de uma memória comum.”

Na opinião da política do Partido Verde, trata-se de “esclarecer como a devastadora ditadura nazista trouxe a toda a Europa de guerra, destruição e aniquilação até crimes contra a humanidade do Holocausto, de como comunicamos e pesquisamos estes fatos e de que os aceitamos como um desafio para a responsabilidade alemã de hoje e os levamos a sério”. Segundo Roth, a lembrança deve, acima de tudo, ser direcionada para o futuro.

Também deve ficar claro, segundo ela, como a democracia, o Estado de direito e a diversidade vivida são importantes para a Alemanha e para a Europa.

“Este sinal de política de lembrança é ainda mais importante nestes tempos em que uma cruel guerra de agressão contra a Ucrânia ocorre em plena Europa, acompanhada por propaganda do regime Putin baseada em revisionismo histórico”, assinalou Roth.

Pesquisa sobre a responsabilidade alemã

O conceito do projeto, que envolve 27 países, foi desenvolvido sob a liderança de Raphael Gross, presidente do Museu Histórico Alemão, com a ajuda de um grupo de trabalho científico internacional e chefes de importantes instituições memoriais nazistas alemãs.

O documento trata da estrutura e dos órgãos da instituição, que fora aprovada pelo Parlamento alemão em outubro de 2020, bem como do conceito para a exposição permanente e homenagem às vítimas. O centro se concentrará especialmente nas vítimas na Polônia, nos Estados Bálticos, na União Soviética, na Iugoslávia e na Grécia.

A instituição pretende manter viva a “memória da responsabilidade alemã pela terrível Segunda Guerra Mundial e as consequências da ocupação alemã”, disse o chanceler federal alemão, Olaf Scholz. “Há guerra na Europa”, disse Scholz. “Por isso é bom que o novo centro de documentação esteja sendo instalado neste momento.”

Os planos serão encaminhados agora para votação no Parlamento alemão. Além disso, está sendo buscado um local para a instituição.

Além do Centro de Documentação da Segunda Guerra Mundial, estão sendo procurados atualmente em Berlim também locais para outros três memoriais: para as vítimas da tirania comunista, para as vítimas polonesas da guerra e do terror nazista, e para as vítimas nazistas entre as Testemunhas de Jeová, uma das primeiras comunidades perseguidas pelo regime nacional-socialistas.

Por DW

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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