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Extensão Rural

Expointer 2021 – Caminhos do Mel mostra o doce mercado construído pelas abelhas

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No Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, onde se realiza a Expointer 2021, a Emater/RS-Ascar apresenta tendências para quem gosta de abelhas e deseja lucrar com a venda de mel e subprodutos, a exemplo de pólen, própolis, cerume e geoprópolis (mistura de resina, cera e terra produzida por abelhas sem ferrão). O público poderá conferir as novidades no espaço Caminhos do Mel, organizado pela Instituição, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), com apoio da Federação da Apicultura do RS (Fargs) e Associação dos Meliponídeos do Vale do Taquari (Amevat)

Neste domingo, na Casa da Emater/RS-Ascar, às 14 horas, ocorreu o lançamento do livro Meliponicultura básica para iniciantes. Publicado pela doutora em Ciências Agrárias, pesquisadora e coordenadora do setor de Meliponicultura da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), Genna Sousa, o livro foi lançado com a presença dos presidentes da Amevat, Nelson Angnes, e da Emater/RS, Edmilson Pelizaro e do chefe de gabinete da Casa Civil, Jonatan Brönstrup. Pelizaro aproveitou para destacar o apoio Institucional para aqueles que quiserem investir nesta área ou qualificar a produção de mel.

Genna explicou que o livro tem informações básicas e a atividade tem crescido muito no Brasil e no Rio Grande do Sul. Ela ressaltou ainda que estão sendo realizadas várias pesquisas com os própolis das espécies nativas do Rio Grande do Sul e que já foi constatado que os compostos fenólicos e os flavonóides encontrados são espetaculares. Isto, e o fato do Brasil ser o país que possui mais espécies de abelha sem ferrão do mundo, faz com que a atividade seja promissora dentro e fora do país. A pesquisadora destacou a importância das parcerias para incentivar a cadeia da meliponicultura e anunciou ainda a construção do Parque das Abelhas, em Bento Gonçalves.

No Caminhos do Mel, na 44ª Expointer, existe um espaço dedicado as Apis e outro para as Meliponas. Ambos tratam do mesmo inseto, porém o ambiente Apis destina-se às abelhas europeias (Appis melífera) que têm ferrão. O espaço Meliponas é voltado às abelhas sem ferrão ou com o ferrão atrofiado. Meliponicultura, portanto é a atividade racional das abelhas sem ferrão, muito mansas e de fácil manejo.

Na América do Sul, estima-se 100 mil criadores de abelhas nativas sem ferrão, com destaque para o Brasil que tem 350 espécies catalogadas. Mandaçaia, Moça-branca, Mangangá, Canudo, Mané- de- Abreu, Tubiba, Irapuá, Tataíra, Jandaíra, Cupira, Enxú, Capuchú, Jataí, Enxuí, Uruçu são algumas destas espécies.

O objetivo é mostrar aos visitantes, tanto urbanos quanto agricultores, a percepção dos processos que envolvem a cadeia produtiva do mel, por abelhas com ferrão e melíponas explicou o extensionista rural da Emater/RS-Ascar Ricardo Oliveira.

Oliveira explica que os visitantes verão no local além das caixas com as abelhas, as plantas com potencial melífero e ainda poderão obter informações sobre os cursos de Meliponicultura e Apicultura, oferecidos pela Emater/RS-Ascar no Centro de Treinamento de Agricultores de Montenegro (Cetam).


MERCADO

A primavera tem sinalizado boas condições ao trabalho das abelhas. A expectativa é que o Rio Grande do Sul possa fechar o ano com produção de mais de 11 mil toneladas de mel, se afirmando no grupo dos Estados brasileiros que mais produzem mel.

Metade da produção é exportada. Os Estados Unidos são um dos maiores compradores, importam cerca de 70% do mel brasileiro, disse o secretário executivo da Fargs, Anselmo Kuhn. Diferentemente do que ocorre com a apicultura, no caso da meliponicultura existe no Brasil um vazio legal, especialmente na parte sanitária. Além disso, também há falta de investimento em tecnologia para aprimorar os processos de extração dos meliprodutos, tornando-os mais atraentes aos consumidores.

Dentre tantos desafios, precisamos de leis que nos garantam o direito de criar, produzir e comercializar os produtos e tenhamos também mercado para escoar a produção, lamentou o presidente da Amevat, Nelson Angnes. Sabemos que é necessário avançarmos nessa questão, já que isso faz com que o setor não evolua, concluiu Angnes. Ele ainda mencionou outros dois grandes desafios: aumentar o número de associações de meliponicultores e organizar a cadeia produtiva da meliponicultura gaúcha.

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