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Saúde

União pagou mais de R$ 1 bilhão por invalidez temporária causada pela Covid-19

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O governo federal já despendeu pelo menos R$ 1 bilhão ao pagamento de brasileiros com invalidez temporária, em virtude das sequelas causadas pela Covid-19. O levantamento exclusivo feito pela CNN, com dados obtidos pela Lei de Acesso à Informação, levou em consideração os anos de 2020 e 2021.

Para receber o benefício pago pela União, é necessário que o trabalhador comprove a impossibilidade de seguir na função exercida naquele momento. Em média, o trabalhador afastado recebe cerca de R$ 1.300 mensalmente pelo auxílio-doença. O benefício dura por pelo menos seis meses. Os dados fazem referência ao CID B34.2, código para infecções por Covid-19 da previdência brasileira.

O levantamento mostra ainda que 135 mil brasileiros pediram afastamento temporário por sequelas de contaminações virais nos últimos dois anos. O vice-presidente da Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (Anmp), Francisco Alves, garantiu que a Covid-19 foi a maior responsável por afastamento de trabalhadores brasileiros desde 2020.

“Desde a criação do ranking, nos anos 80, os problemas infecciosos nunca apareceram no topo da lista dos auxílios concedidos pelo governo federal. O volume de solicitações por causa da Covid-19 foi tão grande que superou os problemas ortopédicos, por exemplo, que figuravam na primeira posição”, explicou Francisco Cardoso, à CNN.

Antes da pandemia do novo coronavírus, os problemas virais não tinham grande representação na previdência brasileira. Levantamento da CNN aponta que, em 2019, apenas 143 brasileiros receberam o auxílio-doença por contaminações virais – o que representou aproximadamente R$ 1 milhão aos cofres da União.

Economicamente, o coordenador do MBA da FGV, Ricardo Teixeira, afirmou que o valor pelo auxílio gera um rombo financeiro nos cofres públicos a curto prazo. E disse ainda que dependendo do planejamento feito pela União, a economia brasileira também pode sofrer ao longo dos próximos anos.

“Para todo gasto do governo federal, existe uma previsão de valores a serem retidos e direcionados para essa dívida. Se houve desembolso do governo aos inválidos, houve um planejamento para essa medida. A grande questão é saber se o valor despendido foi muito maior do que o planejado. Isso é um problema porque pode deixar um rombo econômico”, explicou Ricardo Teixeira.

Por CNN

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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