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MundoSaúde

Guterres diz que mundo precisa de soluções comprovadas para eliminar Aids

Secretário-geral da ONU marca Dia Mundial de Combate à Aids pedindo fim de desigualdades que bloqueiam avanços para erradicar o HIV; data é celebrada em 1º de dezembro.

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Neste 1º de dezembro, as Nações Unidas celebram o Dia Mundial de Combate à Aids. O secretário-geral António Guterres destacou os resultados de um relatório publicado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids, Unaids.

O levantamento aponta que as desigualdades estão bloqueando o progresso para o fim da pandemia e para alcançar as metas previstas para 2030.

Fim da Aids em 2030

Guterres lembra que o mundo prometeu acabar com a doença até o final da década, mas está longe de cumprir a meta e corre o risco de milhões de novas infecções e mortes.

Ele pede aos governos de todo o mundo que tornem realidade o slogan “Equidade Já”, ou “Equalize”, em inglês, que foi escolhido para campanha deste ano.

Guterres citou que existem “soluções práticas comprovadas” que podem ajudar a acabar com a Aids, como mais financiamento para aumentar a disponibilidade, qualidade e adequação dos serviços para tratamento, testagem e prevenção do HIV.

Para ele, todos precisam ser respeitados e acolhidos. E é urgente implementar de melhores leis, políticas e práticas para combater o estigma e a exclusão enfrentados pelos soropositivos.

Segundo Guterres, as desigualdades multifacetadas, que perpetuam a pandemia, podem e devem ser superadas. E para acabar com a Aids, é preciso acabar com as diferenças.

Brasil

A representante do Unaids no Brasil, Claudia Velasquez, falou à ONU News, de Brasília, sobre os resultados do relatório e a doença no país.

“Quando falamos em desigualdades, estamos falando, por exemplo, da violência de gênero, do racismo estrutural, do estigma e discriminação contra as pessoas vivendo com HIV. Esses são apenas alguns dos fatores que servem de barreiras, impedindo as pessoas, em maior vulnerabilidade, de ter acesso aos serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento do HIV e da Aids. Ou seja, desigualdades matam. O Brasil é uma referência na atenção ao HIV e tem todas as condições para acabar com mais como uma ameaça à saúde pública.”

Ela adiciona que, para isso, o país precisa garantir a equidade e o pleno acesso de todas as pessoas, especialmente aquelas em vulnerabilidade, ao serviço de resposta ao HIV e Aids para que tenham uma vida saudável e produtiva.

Ciência e solidariedade

Já o presidente da Assembleia Geral, Csaba Korosi, ecoou o apelo de Guterres para ação pelo fim da pandemia de Aids.

Korosi acredita que a crise da Aids está pode ser amenizada com “soluções baseadas na ciência, solidariedade e sustentabilidade”.

Ele afirma que medidas urgentes precisam ser tomadas para eliminar as desigualdades que tornam as pessoas vulneráveis à infecção.

Segundo o líder da Assembleia Geral, se a comunidade internacional agir, 3,6 milhões de novas infecções por HIV e 1,7 milhão de mortes relacionadas à Aids serão eliminadas ainda nesta década.

Korosi pediu a todos os Estados-membros e partes interessadas para renovar seus compromissos políticos e financeiros e acabar com a Aids até 2030.

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