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Mundo

China está dedicada a aumentar a taxa de natalidade do país

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Durante décadas, o Partido Comunista da China determinou a política de filho único para a população. Agora, o governo está preocupado com as baixas taxas de crescimento populacional.

Já faz alguns anos que a China quer reverter o quadro. Entre as mais recentes ações para mudar o cenário estão: 1) o fechamento de clínicas de abortos; 2) a expansão de serviços para melhorar a fertilidade dos casais.

Faz seis anos que a China passou a flexibilizar as diretrizes de controle de natalidade. A abolição da política do filho único foi a primeira. Em 2016, os chineses receberam a autorização para criar dois filhos. Em abril do ano passado, a regra mudou novamente, e os casais ganharam a oportunidade de gerar até três bebês.

Já em dezembro de 2021, o governo chinês permitiu que as mulheres pudessem fazer cesariana sem aval dos maridos.

Principais problemas: abortos e infertilidade

Durante muito tempo, as clínicas de aborto foram vistas como a principal saída pelas famílias para respeitar a lei do filho único. A campanha “Cem dias sem filhos”, realizada na província de Shandong em 1991, foi um dos momentos mais marcantes do incentivo à ação.

Os secretários dos comitês do condado ordenaram o aborto forçado de todas as gestações de 1º de maio a 10 de agosto daquele ano. Nem os bebês nascidos durante o período foram poupados. Agora, a governança do Estado está fechando as clínicas de aborto.

Além disso, o país também está tentando resolver um problema fisiológico de muitas famílias: a infertilidade. Conforme uma pesquisa feita na Universidade de Pequim, a infecundidade atinge quase 20% dos casais chineses em idade reprodutiva, enquanto a média global está perto de 15%. Segundo os pesquisadores da instituição, os abortos feitos durante muitos anos também podem ser responsáveis por esse mal.

Os principais hospitais começaram a incluir serviços de fertilidade às clínicas de planejamento familiar. Apesar da maioria dos centros de infertilidade estarem em cidades metropolitanas, como Pequim e Xangai, a ideia é levar esse serviço para regiões mais afastadas, afim de atender mais pessoas.

Fonte: R7

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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