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Mundo

Delegação americana viaja a Caracas no fim de semana

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O contexto atual

As relações diplomáticas entre EUA e Venezuela haviam sido rompidas em 2019 quando Nicolás Maduro foi reconduzido ao poder sob eleições questionáveis. Para tanto, Washington reconheceu o então líder da oposição, Juan Guaidó, como presidente do país sul americano. Assim, os EUA impuseram várias sanções à Venezuela.

Entre elas, um embargo que está em vigor desde 2019 fazendo com que a Venezuela seja impedida de negociar o seu petróleo – que representava 96% da receita do país – no mercado americano. Desta forma, Maduro tem recebido forte apoio da Rússia para conseguir exportar o seu petróleo.

A reaproximação americana

A Casa Branca enviou uma delegação à Venezuela no fim de semana para discutir as sanções energéticas impostas pelos Estados Unidos há vários anos e abordar o destino de cidadãos americanos que foram presos no país, incluindo seis executivos de petróleo da Citgo, afirma o jornal americano The Washington Post.

Biden procura reduzir a importação de petróleo russo devido à guerra na Ucrânia. Além disso, “A invasão russa da Ucrânia levou os Estados Unidos a prestar mais atenção aos aliados do presidente Vladimir Putin na América Latina, que Washington acredita que podem se tornar ameaças à segurança se o confronto com a Rússia se aprofundar”, afirmou o jornal, que citou fontes não identificadas próximas ao tema, escreve o The New York Times.

Maduro confirmou detalhes da reunião na noite de segunda-feira (07), falando na televisão estatal da Venezuela. Ele disse que recebeu a delegação americana para um encontro de duas horas no palácio presidencial em Caracas, acompanhado por sua esposa, Cilia Flores, e Jorge Rodríguez, presidente da Assembleia Nacional e uma das pessoas mais poderosas do governo venezuelano.

A reunião foi “respeitosa” e “muito diplomática”, disse Maduro, e os dois países “concordaram em trabalhar em uma agenda para avançar”. Ele disse que a estatal petrolífera da Venezuela, uma vez recuperada, está preparada para aumentar a produção “para a estabilidade do mundo”.

“As bandeiras da Venezuela e dos Estados Unidos estavam lá e pareciam bonitas, as duas bandeiras, unidas como deveriam ser”, disse Maduro. “Achei muito importante discutir, cara a cara, assuntos de máximo interesse para a Venezuela e para o mundo.”

A secretária de imprensa da Casa Branca, Jen Psaki, se recusou nesta segunda-feira a comentar se a necessidade de aumentar a oferta de petróleo valeria a pena restabelecer um relacionamento amplamente rompido após a tomada do poder de Maduro em 2019.

*Com informações do The New York Times e The Washington Post

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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