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Ásia

Coreia do Sul e China mantêm discordância sobre escudo antimíssil dos EUA

Divergência entre os países surgiu após visita do ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul à China nesta semana

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A China e a Coreia do Sul entraram em conflito nesta quinta-feira (11) por causa de um escudo de defesa antimísseis dos Estados Unidos, ameaçando minar os esforços do novo governo em Seul para superar antigas diferenças sobre segurança.

A discordância sobre o sistema Defesa Terminal de Área de Alta Altitude (THAAD, na sigla em inglês) instalado na Coreia do Sul surgiu após uma primeira visita aparentemente tranquila do ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul à China esta semana.

A China, alegando que o poderoso radar THAAD poderia espionar seu espaço aéreo, restringiu o comércio e as importações culturais depois que Seul anunciou sua implantação em 2016, causando um grande revés nas relações.

Uma autoridade graduada do gabinete presidencial da Coreia do Sul disse a repórteres nesta quinta que o THAAD é um meio de autodefesa e nunca pode estar sujeito a negociações, depois que a China exigiu que a Coreia do Sul não implantasse mais baterias e limitasse o uso das existentes.

O presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, vendo o sistema como fundamental para combater os mísseis norte-coreanos, prometeu abandonar as promessas do governo anterior de não aumentar as implantações do THAAD e não participar de um escudo de mísseis global liderado pelos EUA ou criar uma aliança militar trilateral envolvendo também o Japão.

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Park Jin, e seu colega chinês, Wang Yi, reunidos na terça-feira, exploraram maneiras de reabrir as negociações de desnuclearização com a Coreia do Norte e retomar as exportações culturais, como música e filmes K-pop, para a China.

Um porta-voz de Wang disse na quarta-feira que os dois “concordaram em levar a sério as preocupações legítimas um do outro e continuar a lidar com prudência e gerenciar adequadamente essa questão para garantir que ela não se torne um obstáculo para o crescimento sólido e constante das relações bilaterais”.

O porta-voz chinês afirmou em um briefing que a implantação do THAAD na Coreia do Sul “mina o interesse estratégico de segurança da China”.

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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