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Alto UruguaiErebango

Geração e distribuição da Chama Crioula 2021 em Erebango

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O ato também marcou o início das comemorações alusivas ao centenário da Revolução do Combate, que será celebrado em 2023

A cerimônia de geração e distribuição da Chama Crioula para os 34 municípios da região aconteceu na manhã do sábado (11), no Cemitério do Combate, em Erebango. A Chama Crioula foi conduzida até Erechim por cavalarianos de diversas entidades tradicionalistas.

Cerimônia reúne tradicionalistas da região

Erebango Chama Crioula 2021 15a
(Foto: Fábio Montemezzo)

No Cemitério do Combate, tradicionalistas, autoridades, lideranças regionais, representantes de entidades e da comunidade, compartilharam a celebração da cultura e da história do Alto Uruguai e do Estado do Rio Grande do Sul.

Além da abertura dos Festejos Farroupilhas 2021, a Geração e Distribuição da Chama Crioula demarcou, também, o início das comemorações alusivas ao centenário da Revolução do Combate, que será celebrado em 2023.

A programação, realizada pela Prefeitura de Erebango e 19ª Região Tradicionalista (RT), tem como patrono da Chama o tradicionalista Aldo de Assis Ribeiro.

A abertura contou com a recepção da imagem de Nossa Senhora Aparecida e a bênção concedida pelo sinuelo espiritual da 19ª RT, padre Valter Girelli. Geverson Zimmermann, prefeito de Estação, e Aldacir Comin, realizaram a parte musical da solenidade. A prenda Gabriela Bolsonello Hirt, apresentou breve resgate histórico e interpretou a canção ‘Anita Garibaldi’.

Orgulho e bravura

A presidente da comissão organizadora, Milena Hoppen Zanata, secretária de Educação, Cultura, Desporto e Turismo de Erebango, em seu pronunciamento, enalteceu o orgulho do município em sediar o evento. “Ficamos honrados por receber um evento de tamanha grandeza e relevância para o tradicionalismo e a cultura do nosso Estado. Hoje também iniciamos o chamado tríduo campeiro rumo ao centenário da Revolução que foi, sem dúvida, um dos maiores e mais importantes embates entre chimangos e maragatos ocorridos no Norte do Estado, resultando em cerca de 150 mortos que aqui no Cemitério do Combate foram sepultados. Sem honras, nem glórias, mas que precisam ser rememorados por sua bravura e pela defesa de um ideal político coletivo”, lembrou.

Milena declarou que as homenagens ao legado dos antepassados combatentes serão celebrados até 2023, lembrando a luta deles por condições mais justas e igualitárias. “Que nós, a exemplo destes e de Anita Garibaldi, tema dos Festejos Farroupilhas 2021 e que completaria 200 anos, busquemos trabalhar pelo bem comum de nosso povo e das futuras gerações”, enfatizou a secretária de Educação.

Os falecidos, Orlando Perin, Pedro Tomazzini e Lauri Hoppen foram alguns dos nomes citados entre as pessoas que marcaram gerações e se tornaram exemplos por cultuarem o tradicionalismo por onde passaram.

Herança de bravura

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(Foto: Fábio Montemezzo)

O patrono, Aldo de Assis Ribeiro, destacou que, ao gerar a Chama Crioula, no local em que, há 98 anos travou-se o combate de Quatro Irmãos, se presta homenagem àqueles que lutaram e tombaram por ideais. Aldo refletiu que a memória de bravura dos combatentes sepultados no local deve inspirar a ideia de união entre os gaúchos e que “gaúcho não matará gaúcho”. Ainda, deixou uma mensagem de que “somos uma raça impregnada de amor e civismo”, que sabemos valorizar o passado  com  as raízes do presente, e que temos  em nossas consciências os princípios de humanidade, carregando a herança dos que lutaram.

Para Aldo, “não podemos nos desligar da história sob pena de sucumbirmos na sombra infeliz da ignorância, mas sim, buscar nela o vigor espiritual para impulsionar o progresso”.

Uma centelha em cada um

O coordenador da 19ª RT, Armelindo Rosset, agradeceu cada cavalariano que marcou presença e abrilhantou o evento. “Temos aqui, nesse cantinho do Rio Grande, pessoas que partilham da emoção de acompanhar a geração e distribuição da Chama. Acredito que ficará uma centelha em cada um que prestigia esse grandioso evento”. Um minuto de silêncio foi realizado para recordar os dolorosos efeitos da pandemia.

A cultura viva

O prefeito Valmor José Tomelero agradeceu todos que foram buscar a chamada ‘semente’ da Chama Crioula para levar à seus rincões. “Irão distribuir às suas famílias, associados e a todos que querem um Rio Grande do Sul mais alegre. Nesse “novo normal” que vivenciamos em razão da pandemia, as entidades nos ajudam a manter viva a cultura e a mostrar para os gaúchos que temos coisas boas a celebrar. Obrigada a todos que se envolveram na organização desse evento brilhante. Às pessoas que marcaram a história do município no tradicionalismo, o nosso respeito”, manifestou.

No findar dos pronunciamentos, o presidente da Câmara de Vereadores de Erebango, Osmar Marinho, declamou o poema ‘Cemitério do Combate'.

Distribuição da centelha

Próximo ao monumento, em homenagem aos combatentes legalistas, o patrono Aldo de Assis Ribeiro e o prefeito Valmor Tomelero, geraram a Chama Crioula 2021 e a conduziram até a frente do Cemitério do Combate para distribuição da centelha aos cavalarianos dos municípios de abrangência da 19ª RT.

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Fonte: com informações da Ascom PM Erebango

Fotos: Fábio Montemezzo

R. Santos

Redator.

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