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Tempos de correria, ah, saudades, calmaria!

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Produtividade. Empreendedorismo. Lucro. Gestão de tempo. Networking. Parece-me que essas palavras ganharam grande relevância em nossas vidas e de um tempo para cá, a rotina acelerou; o tempo, de certo modo, encurtou e as atividades ficaram cada vez mais intensas. Afinal, você precisa lucrar!

Ferramentas e mais ferramentas, toneladas de informações são jogadas todos os dias nas mídias sociais e em todos os canais de distribuição de informação. A cobrança por ser produtivo, eficaz, lucrativo, tornou-se, cada dia, uma meta obstinada das pessoas. No meio disso tudo, em tempos de correria, um suspiro ganha lugar em minha vida para dizer: saudades, calmaria! Ano intenso.

De eleições, de ciclos pandêmicos, de agitação e aquietação do mercado, de tendências e reinvenção. Ano de desconstruções e construções. 2022 começa a virar história para um novo capítulo se abrir. Nesse ano, trabalhei, ganhei dinheiro, estudei, fiz novas conexões, vivi cada segundo, intenso, produtivo e alegre. Mas no embolo disso tudo, algo curioso aconteceu. Vivi tantas coisas que quase nem consigo me lembrar de todas elas.

Meu corpo, fadigado, de um ano intenso, começa a dar sinais e como um pedido singelo de socorro, adoece. Ganho, por consequência, um final de semana de completo repouso. Sem agenda, sem visitas, sem compromissos. Nesse tempo em que sozinho fiquei apenas eu na infinidade de meus pensamentos, parei e refleti: o que quer dizer-me este momento? Como numa profunda conversa em busca do meu próprio eu, comecei a entender. Graça poder trabalhar, estudar, atender, monetizar, viajar, fazer, realizar.

Quantos verbos traduzem um ano de tantas comemorações, em que as alegrias triunfam sobre as decepções. Mas será tudo sobre o quão produtivo fomos? Quanto de lucro geramos? Se o balanço foi positivo ou negativo? Se a equipe estava alinhada? Paro e me deparo comigo mesmo onde uma voz, intitulada de “Meu Deus” me diz: trabalhe, construa, desconstrua, mas, acima de tudo, DESFRUTE de cada momento, não permita que a ‘venda’ do materialismo tape seus olhos para o essencial que é a sua própria vida.

Portanto, caro leitor, mais um ano chega ao fim. Alegria você estar aqui, excelente ter produzido, conquistado e aprendido. Mas a pergunta real é: você desfrutou de tudo aquilo que viveu? Essa pergunta ganhou manchete em meus pensamentos e aprendi que de nada vale o quanto você realizar, se, às vezes, no meio da correria, não parar para respirar, suspirar e dizer: ah, saudades, calmaria! Carpe Diem

Matteo Ortigara

Consultor de Negócios e Finanças, Palestrante

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