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Europa

Líderes da UE concedem à Bósnia status de país candidato

Decisão é o primeiro passo da jovem nação dos Bálcãs em um longo processo que pode resultar na adesão ao bloco. País precisará implementar 14 prioridades para que negociações formais sigam adiante.

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Os líderes da União Europeia (UE) concederam nesta quinta-feira (15/12) à Bósnia e Herzegovina o status de país candidato para ingressar no bloco, seis anos depois da apresentação da candidatura. É o primeiro passo da volátil nação dos Bálcãs em um longo processo que pode levar anos – e sem garantias de que o país será aceito.

Depois de anos de estagnação nas candidaturas, a invasão da Ucrânia pela Rússia deu novo impulso à disposição da UE em considerar a entrada de mais vizinhos do leste. A UE teme que potências como a Rússia e a China possam espalhar sua influência nos Bálcãs se os países com esperança de ingressar no bloco tiverem seus objetivos frustrados.

Nos últimos seis meses, a Bósnia é o terceiro país – após Ucrânia e Moldávia – a receber o status de país candidato. Já a Geórgia, uma ex-república soviética, teve o pedido negado, mas com ressalvas de que poderá ser aceita se efetuar algumas mudanças.

O aval à Bósnia e Herzegovina foi dado em uma cúpula em Bruxelas. A medida ocorre apesar das preocupações de longa data sobre a situação política no país de três milhões de habitantes sobrecarregado por divisões étnicas desde uma guerra devastadora, três décadas atrás, que deixou mais de 100 mil mortos.

A jovem nação segue dividida entre uma entidade sérvia e uma federação muçulmano-croata conectadas por um governo central frágil. O Acordo de Dayton, assinado em 1995, conseguiu encerrar o conflito civil, mas falhou em fornecer uma estrutura para o desenvolvimento político do país.

O braço executivo da UE, a Comissão Europeia, estabeleceu 14 prioridades que a Bósnia deve cumprir antes de passar para a próxima etapa de negociações formais de adesão.

Embora a Bósnia tenha expressado desde 2003 o desejo de ingressar na UE, os líderes étnicos do país até agora se mostraram relutantes em deixar de lado as diferenças e implementar as reformas necessárias.

Kosovo entrega candidatura

A Bósnia se junta a outras sete nações com status de candidato: Turquia, Macedônia do Norte, Montenegro, Sérvia, Albânia, Moldávia e Ucrânia.

O processo de adesão à União Europeia pode levar muitos anos, pois os candidatos precisam implementar reformas que devem ser rigorosamente avaliadas por Bruxelas. O último membro a ingressar na UE foi a Croácia, em 2013. 

Agora, cinco dos seis países dos Balcãs Ocidentais já obtiveram o status de candidato. A exceção é o Kosovo, que apresentou nesta quinta-feira seu pedido formal de adesão ao bloco.

Kosovo, que tem laços turbulentos com a Sérvia, enfrenta um caminho particularmente difícil em sua busca para entrar na UE. Pristina declarou independência em 2008, mas Belgrado, junto com seus principais aliados, Rússia e China, ainda a considera parte da Sérvia. Além disso, cinco membros da UE – Grécia, Espanha, Romênia, Eslováquia e Chipre – não reconhecem Kosovo como um país independente.

le/bl (AFP, EFE, AP)

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