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Mundo

Oposição vence eleições na Coreia do Sul

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O conservador Yoon Suk-yeol venceu uma das eleições presidenciais mais concorridas da história da Coreia do Sul.

Com mais de 98% dos votos apurados, o ex-procurador-geral do país somava 48,6% contra 47,8% de seu rival, o ex-governador Lee Jae-myung.

As eleições se resumiram na disputa entre Yoon, do Partido da Força Popular, e Lee, do governista Partido Democrático. Os dois candidatos passaram meses trocando ataques e demonizando um ao outro, em uma das mais agressivas disputas políticas já vistas no país, que aumentou as já aprofundadas divisões políticas na Coreia do Sul.

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O candidato derrotado congratulou seu adversário pela vitória no pleito, e pediu ao futuro presidente que “supere divisões e conflitos e dê início a uma nova era de unidade e harmonia”.

Analistas observaram que nenhum dos candidatos apresentou uma proposta clara para lidar com a ameaça nuclear gerada pela Coreia do Norte, e que os eleitores não estão certos como o novo governo pretende agir em meio à rivalidade entre a China e os Estados Unidos, assim como em relação ao aumento da desigualdade econômica e dos preços no mercado imobiliário.

Yoon afirmou que será rigoroso com as provocações norte-coreanas e buscar uma cooperação trilateral, com os Estados Unidos e o Japão.

A Constituição sul-coreana proíbe a reeleição, motivo pelo qual o atual presidente, Moon Jae-in, não pôde concorrer. Ele assumiu o cargo em 2017, após o escândalo de corrupção que derrubou o governo da conservadora Park Geun-hye, removida do cargo por um processo de impeachment.

Fracasso do processo de paz

A queda de Park foi um golpe duro para os conservadores, enquanto a popularidade de Moon chegou a atingir 83% no momento em que ele avançava a reaproximação com a Coreia do Norte.

Porém, o fracasso do processo de paz resultou em grandes prejuízos para seu governo. Sua campanha anticorrupção também foi bastante questionada, o que ajudou a impulsionar sua queda.

Yoon foi o procurador-geral do governo de Moon, mas renunciou ao cargo e se juntou à oposição no ano passado, em razão de disputas sobre investigações de corrupção contra aliados do presidente.

O novo presidente assumirá o cargo em maio, para um mandato de cinco anos à frente da 10ª maior economia do mundo.

rc (AP, Reuters)

Fonte: DW

Cássio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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