Tunísia procura limitar danos após navio com até 1.000 toneladas de combustível afundar
A Tunísia trabalhará com outros países que se ofereceram para ajudá-la a evitar danos ambientais depois que um navio mercante que transportava até 1.000 toneladas de petróleo afundou nas águas do país, disse o Ministério da Defesa no último domingo (17).
O navio estava indo da Guiné Equatorial para Malta quando afundou a 11 quilômetros da costa da cidade de Gabes, no sul, na sexta-feira (15). A marinha da Tunísia resgatou todos os sete membros da tripulação após um pedido de socorro.
Ele estava carregando entre 750 e 1.000 toneladas de combustível, disseram autoridades.
O Ministério da Defesa não citou os países que se ofereceram para ajudar, mas a mídia local disse que a Itália deve enviar uma embarcação naval especializada em lidar com desastres marítimos.
Uma equipe especializada de mergulho marinho começou a trabalhar em torno do navio para verificar se há vazamento de óleo.
Autoridades disseram que a operação de resgate precisaria ser “delicada e sensível” para evitar vazamentos.
“A situação está sob controle, e nenhum vazamento de combustível foi registrado até agora do tanque do navio”, disse Rabie Majidi, o ministro dos Transportes.
Ele disse que a próxima etapa é “delicada e sensível”, pois o navio deve ser retirado da água sem permitir vazamentos.
No sábado, as autoridades tunisinas abriram uma investigação sobre o naufrágio, que o Ministério do Meio Ambiente disse ter sido causado pelo mau tempo.
“A Tunísia determinará posteriormente as perdas e exigirá compensação”, disse Laila Chikaoui, ministra do Meio Ambiente.
O ministério disse que barreiras seriam criadas para limitar a propagação do combustível.
A costa de Gabes sofre grande poluição há anos, com organizações ambientais dizendo que as plantas industriais da região estão despejando resíduos diretamente no mar.
Por CNN