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Extensão Rural

Encontro Estadual da Olivicultura destaca expansão no RS

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Nesta quinta-feira (17/11), começou o 5° Encontro Estadual da Olivicultura, no Auditório do Prédio Central da Emater/RS-Ascar em Porto Alegre. O presidente do Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva), Renato Fernandes, destacou o aumento para 6.000 hectares de cultivo no Rio Grande do Sul, somente em 2022. Estimativas indicam que a área atual é de mais de 60 mil hectares. O Brasil é hoje o segundo maior consumidor de derivados das oliveiras, e o segundo maior importador desta matéria-prima.  

Na abertura do Encontro, Helena Rugeri, superintendente do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), destaca a qualidade do azeite de oliva produzido no Brasil, citando ações que estão em desenvolvimento no país, como o Sistema de Defesa Agropecuária, que objetiva manter o padrão, e a revisão da legislação, que deve ser aprimorada. “É imprescindível que a gente sente à mesa e discuta com produtores sobre o assunto”, concluiu Helena. 

Na ocasião, o diretor técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, ressaltou que este é o primeiro evento a ser realizado no auditório do Escritório Central, após o sinistro ocorrido em 2018. “Estamos num momento de reconstrução”, observou. Representando o secretário estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Domingos Velho Lopes, o chefe de gabinete, Antônio Carlos Ferreira Neto, destacou reconhecer a mudança e a transformação da Metade Sul do Estado, a partir da olivicultura. 

Ao avaliar a evolução da Olivicultura no Estado, Paulo Lipp João, do Programa Pró-Oliva, da Seapdr, no painel Panorama da Olivicultura no Rio Grande do Sul, apresentou fatores importantes dessa trajetória, como o início da cultura, na década de 50, quando enfrentou muitos desafios, como umidade e locais inadequados para o cultivo, muitos sujeitos a fortes geadas, os espaçamentos adensados, a polinização, podas excessivas em plantas jovens, controle de pragas (sem produtos registrados), o clima subtropical úmido, fungos de solo, manejo e quebra-ventos. 

Entre 2005 e 2010 teve início uma nova fase da Olivicultura, com financiamento do Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento dos Pequenos Estabelecimentos Rurais (Feaper), em conjunto com o Ministério da Agricultura. A primeira publicação com recomendações, realizada pela Embrapa, marca o ano de 2009, com apoio da Seapdr, Mapa, Embrapa, Emater/RS-Ascar, universidades e instituições bancárias. 

Os primeiros viveiros com mudas de qualidade – Olivas do Sul, Olivopampa e Tecnoplanta, foram um fator de sucesso, bem como o Laboratório de Azeites da Embrapa, criado entre 2015 e 2016, trazendo confiabilidade aos consumidores com a garantia de um controle de qualidade em um laboratório credenciado. Foi também em 2016, que a Olivicultura começou a fazer parte dos estandes da Expointer. No ano de 2017 é fundado o Ibraoliva, um marco na Olivicultura Brasileira, possibilitando integração com São Paulo e Minas Gerais. Hoje, o Instituto faz parte da Expointer, entrando no time de expositores, já a partir da feira de 2022. 

A cultura conta ainda com produtos registrados no Mapa e tem como uma vitrine a Feira do Azeite, implementada no ano de 2019, e ocorre no primeiro e terceiro sábados de cada mês no pátio da Seapdr, em Porto Alegre. 

Evolução gaúcha

Em um panorama atual, idealizado pela Seapdr, Emater/RS-Ascar e Ibraoliva, entre os anos de 2017 e 2021 é registrado um aumento de 73% na área cultivada com oliveiras no RS, sendo que o número de olivicultores também aumentou em 121%, totalizando hoje 321 produtores. Neste panorama, registrado até 2021, 110 munícipios possuíam olivais comerciais, com destaque para Encruzilhada do Sul, Canguçu e Cachoeira do Sul, com variedades como a Arbequina, Koroneiki, Picual, Arbosana, Frantoio, Coratina, Manzanila e Galega. 

Neste ano de 2022 a prestação de assistência técnica foi incentivada, o que é imprescindível para que o apoio e as parcerias com os olivicultores se fortaleçam, promovendo também o olivoturismo como complementação de renda e valorização da cultura.  

Ao encerrar a palestra, Lipp destacou a possibilidade de maiores informações sobre a Olivicultura, através do link vinculado à Seapdr (https://www.agricultura.rs.gov.br/pro-oliva). 

Os outros painéis trataram do Comportamento de Cultivares de Oliveiras no RS, Práticas e Manejo para aumento de Produtividade em Olivais, Controle de Antracnose em Olivais, e Normas Legais, Fiscalização e Exigências para instalação e funcionamento de lagares. 

O 5° Encontro Estadual da Olivicultura tem sua conclusão nesta sexta-feira (18/11) com um dia de campo e visitas técnicas a um olival em Sentinela do Sul e a um viveiro no município de Barra do Ribeiro, com previsão de encerramento às 14h.  Os painéis foram transmitidos através do canal do Youtube da Emater/RS-Ascar e podem ser revistos pelo https://www.youtube.com/watch?v=6KUEPt4iqss

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