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Política

Poucas propostas em meio a ataques e acusações marcam o primeiro debate à presidência

O próximo debate, organizado pelo Estadão, SBT, CNN, Nova Brasil FM e revista Veja, será no dia 24 de setembro

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Seis presidenciáveis se encontraram nesta noite de domingo (28), na TV bandeirantes, em São Paulo, para o primeiro debate presidencial relativo às eleições de 2022. O encontro foi organizado pela TV Bandeirantes em parceria com a TV Cultura, UOL e Folha de S. Paulo com apoio do Google e YouTube. O debate se iniciou às 21h, teve duração de três horas e foi transmitido pelos canais supracitados assim como emissoras de rádio e sites. O cenário foi montado em parceria com o Google que analisou, em tempo real, as Google Trends sobre os candidatos e assuntos debatidos.

Houve a mediação dos jornalistas Eduardo Oinegue e Adriana Araújo do Grupo Bandeirantes no primeiro e segundo blocos e Fabíola Cidra do UOL e Leão Serva da TV Cultura no terceiro bloco. Os principais candidatos ao Planalto: Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (PMDB), Felipe D’Avila (Novo) e Soraya Thronicke (União Brasil), ficaram frente a frente. Eles responderam perguntas feitas por jornalistas e entre si mesmos.

Vários temas fizeram parte do debate, entre eles, os candidatos falaram sobre responsabilidade fiscal e social, clima de tensão nos três poderes, educação, corrupção, Auxílio Brasil, pandemia, vacinação, Petrobrás, privatizações, feminismo, produção agro, religião, economia, política para as mulheres, fundão eleitoral, entre outros. Os assuntos que ficam no Google Trends foram preços, dólar, aposentadoria, auxílio emergencial, corrupção, STF, feminismo e povos indígenas, seguidos por outros.

No geral, os dois principais candidatos, Lula e Bolsonaro, passaram a maior parte do debate envolvidos em acusações sobre o passado e algumas ofensas com pedido de direito à resposta. Os dois, basicamente, não apresentaram propostas para o futuro do Brasil, que é o objetivo principal de um debate. Por outro lado, as candidatas, Soraya e Simone, apresentaram propostas, mas foram deixadas de lado em muitos momentos, não recebendo perguntas dos candidatos. O candidato Ciro Gomes apresentou algumas propostas, mas também partiu para o ataque em certas oportunidades. Felipe D’Ávila apresentou propostas baseadas em privatizações.

Infelizmente, mais uma vez, um debate que fica à mercê de ataques e ofensas pessoais, principalmente entre os dois primeiros colocados nas pesquisas de intenção de voto. Por outro lado, como já citado, as mulheres ficaram à deriva, mas em alguns momentos foram incisivas e conseguiram expor suas propostas. No geral, foi um debate de poucas propostas e bastante polarizado. Devido à tensão entre alguns candidatos, acredita-se que os dois primeiros colocados não irão comparecer aos próximos debates, conforme análise da grande mídia. Isso sem falar na briga entre apoiadores de Lula e Bolsonaro que aconteceu nos bastidores.

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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