Saúde investe R$ 1,5 milhão em novos equipamentos para processamento de sangue na Hemorrede

Contrato no valor de R$ 1,520 milhão para aquisição de quatro novas centrífugas refrigeradas para processamento de bolsas de sangue na Hemorrede do Rio Grande do Sul foi assinado nesta quarta-feira (28/12). Os equipamentos serão enviados aos Hemocentros Regionais de Passo Fundo e Pelotas, um para cada. O Hemorgs, em Porto Alegre, receberá dois.

Por meio desta compra, 50% das centrífugas, com cerca de 20 anos de uso, serão substituídas para atender as necessidades de sangue nestas regiões.

A iniciativa faz parte do projeto de Reestruturação da Hemorrede Estadual, e o documento foi firmado entre a secretária da Saúde, Arita Bergmann, e a diretora adjunta do Departamento de Sangue e Hemoderivados, Elanir Menezes Zanette.

A secretária Arita destacou que “o governo do Estado coloca como prioridade a modernização e a qualificação do atendimento da Hemorrede e consegue, pela primeira vez, depois de muitos anos, adotar recursos financeiros para a compra de equipamentos que são de suma importância para o funcionamento de nossos hemocentros”.

Segundo Arita, os novos equipamentos darão melhor performance e segurança na produção de hemocomponentes. “Cada centrífuga tem capacidade para processar 12 bolsas de sangue em cada ciclo de aproximadamente 10 minutos”, afirmou. Ela também explicou que os hemocentros produzem em média 8 mil hemocomponentes por mês entre concentrado de hemácias, concentrado de plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado (concentrado preparado com plasma fresco congelado).

Os hemocomponentes mais utilizados são as plaquetas, que precisam ser usadas em até cinco dias, e o concentrado de hemácias, em até 35 dias. O plasma e o criopreciptado são armazenados congelados e têm validade de mais de um ano. O Hemorgs recebe demandas diárias de bolsas de sangue de mais de 42 hospitais.

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