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Agenda Cultural

Museu Julio de Castilhos celebra 120 anos com nova exposição

Instituição museológica é a mais antiga do Estado

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O Museu Julio de Castilhos (MJC) completa 120 anos nesta segunda-feira (30/1). Para celebrar o aniversário, será inaugurada, no mesmo dia, a exposição Aos 120 – nossa história, quando o museu abrirá seu acesso principal pela casa que pertenceu a Julio de Castilhos e família, com a entrega do hall de entrada totalmente restaurado. Criado em 1903, o MJC, instituição vinculada à Secretaria da Cultura (Sedac), é o museu mais antigo do Rio Grande do Sul.

“O Museu Julio de Castilhos recebeu investimentos do governo do Estado no valor de R$ 14,5 milhões, por meio do programa Avançar na Cultura. Isso possibilitou a recuperação das pinturas decorativas originais do hall de entrada, a requalificação predial e o restauro de importantes peças do acervo. Esses investimentos fazem parte da nossa política pública de conservação e valorização do patrimônio cultural, material e imaterial”, afirma a secretária da Cultura, Beatriz Araujo.

Segundo a museóloga e diretora do museu, Doris Couto, “a exposição será um grande gabinete de curiosidades, que possibilitará o reencontro do público com acervos já expostos e a descoberta de outros inéditos, como é o caso de parte da doação recebida da família de Borges de Medeiros”.

Doris destaca a importância do restauro iniciado em setembro de 2022 e concluído em dezembro do mesmo ano. Considera que devolver o acesso ao museu pela casa Julio é o ponto alto da celebração. “Será a primeira oportunidade de muitas pessoas conhecerem a entrada como era originalmente, já que, ao longo desses 120 anos, o espaço foi completamente descaracterizado pelas camadas de tinta e textura que recebeu e que encobriram a beleza de sua pintura”, completa.

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Hall de entrada do MJC totalmente restaurado – Foto: Solange Brum/Ascom Sedac

No marco dos 120 anos do MJC, as exposições serão reformuladas e mais peças poderão ser apreciadas pelo público, incluindo acervos que fazem parte da memória afetiva, como as Botas de Ângelo Guerreiro; a escultura equestre de Duque de Caxias, de autoria de Antônio Caringi; as telas Prisão de Tiradentes (Parreiras) e Carga de Cavalaria (Litran); além de inúmeros artefatos que remontam aos antigos hábitos dos gaúchos.

Sobre o museu

O Museu Julio de Castilhos é um lugar de memória, de história e de testemunho de relevantes fatos políticos, sociais, culturais e econômicos do Rio Grande do Sul. Foi a primeira instituição museológica criada após a Proclamação da República e guarda, inclusive, a sela utilizada na montaria do marechal Deodoro da Fonseca, quando este passou a tropa em revista por ocasião da abertura dos trabalhos da Constituinte de 1891. O MJC foi o oitavo museu criado no Brasil e contém tesouros da Guerra do Paraguai e da Guerra Farroupilha, além de documentos da história brasileira.

O museu foi instituído segundo o desejo de Julio de Castilhos no ano de seu falecimento. Sua primeira sede, ainda como Museu do Estado, era formada por dois pavilhões da Grande Exposição Estadual de 1901, nos Campos da Redenção. Seu acervo inicial era constituído por peças herdadas dessa exposição, às quais se somaram mais de 10 mil itens que formaram suas coleções, inscritas no Livro de Belas Artes do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), desde 1937.

Ao longo de mais de um século, o museu passou por períodos longos de fechamento, como em 1925, quando sofreu uma ampla reforma que durou 14 anos. Também ficou fechado em 1998, quando a casa anexa foi incorporada; em 2010, quando houve intervenção nos forros; em 2012, quando foi pintado; em 2017, quando sofreu infiltrações generalizadas; e durante o período da pandemia de Covid-19.

Dentre as exposições recentes estão Memória e resistência, que exibe várias peças representativas do povo indígena, com destaque para as esculturas missioneiras; e Narrativas do feminino, que expõe diferentes perspectivas de mulheres entre meados dos séculos 19 e 20.

Programação dos 120 anos do MJC

14/1 – Aula inaugural do Curso de Extensão em História da Indumentária e da Moda no Sul do Brasil, promovido pelo Centro Universitário de Brusque (Unifebe), que utilizará peças do Museu como referência.

26/1 – Lançamento da Série Memórias de Gestão, nas redes sociais do MJC (Facebook, Instagram e YouTube).

30/1 – Reabertura, pelo hall de entrada restaurado da Casa Julio; inauguração da exposição Aos 120 – nossa história; lançamento online do catálogo Restauros Museu Julio 2020/2022; assinatura do Plano Museológico 2023/2028; show acústico voz e violão nos jardins do museu.

Serviço

O quê: Abertura da exposição Aos 120 – nossa história e reabertura do hall de entrada restaurado do Museu Julio de Castilhos
Quando: Segunda-feira (30/1), às 18h para convidados e, a partir das 19h, para o público

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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