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Extensão Rural

Pesquisa com mulheres rurais é colocada em prática pela Emater/RS-Ascar

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Trezentos e setenta mulheres, de 48 municípios na Região de Porto Alegre atendida pela Emater/RS-Ascar, estão respondendo aos questionários que estão sendo aplicados pela Instituição. O estudo está sendo feito em parceria com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr) e Departamento de Economia e Estatística (DEE), para traçar o perfil e aprofundar o conhecimento sobre este público atendido pela Assistência Técnica e Extensão Rural e Social (Aters) do Rio Grande do Sul.

A extensionista e responsável pelas ações de Aters Mulheres Rurais no Regional de Porto Alegre da Emater/RS-Ascar, Elisângela Froehlich, explica que este levantamento vai fazer com que se conheça melhor o perfil das mulheres rurais da região e que se tenham registrados o envolvimento delas nas rotinas de trabalho da propriedade e na tomada de decisões nos diferentes âmbitos da vida familiar; a forma de gestão e acesso aos recursos financeiros nas propriedades; os espaços sociais representativos dos quais participa, o acesso a serviços de saúde e internet, além das dificuldades enfrentadas relacionadas à violência e à pandemia.

Camaquã é um dos municípios onde a Emater/RS-Ascar está aplicando os questionários. Lá são 44 mulheres consultadas e, dentre elas, está Salzana Souza Ianeczeck, da localidade de Palmeira, que adora plantas medicinais e possui uma horta com elas e com hortaliças destinadas à alimentação familiar. Para a extensionista da Emater/RS-Ascar em Camaquã, Charlise Nunes, é importante escutar a opinião de cada assistida e a pesquisa proporciona isso com maior profundidade já que pode revelar desigualdades que são, na maioria das vezes, silenciadas em nossa sociedade e caracterizadas como normais. “Todas essas informações reveladas por nossas assistidas vão trazer a tona várias reflexões”, analisa Charlise.

Na região de Porto Alegre, além de Camaquã, outros 47 municípios integram a pesquisa. A pesquisa foi organizada em estratos compostos de: quatro classes de escolaridade (sem escolaridade, ensino fundamental, ensino médio e ensino superior ou +), três classes de idade (menores de 25, entre 25 e 55 anos e maiores de 55 anos), quatro classes de raça (amarelos, indígenas, brancos, pretos e pardos), 12 classes de regionais da Emater/RS-Ascar para a estratificação geográfica. Os Critérios de seleção foram: selecionar aleatoriamente mulheres, até preencher o número especificado de entrevista para aquele estrato, que não vivam sozinhas e sejam maiores de 18 anos. As entrevistas são feitas normalmente por extensionistas que já prestam atendimento às mulheres selecionadas justamente “porque é necessário ter uma relação de confiança, pois as respostas são pessoais e confidenciais”, ressalta Elisângela.

Leonice Kreutz, que é extensionista da Emater/RS-Ascar em Novo Hamburgo, além de fazer os questionários com três mulheres do seu município, também auxiliou na aplicação da pesquisa em Nova Hartz. As perguntas abordam os aspectos social, econômico e os papéis desenvolvidos pelas mulheres nas propriedades e na família, valorização do trabalho da mulher e a geração de renda. “A gente percebe que as mulheres entrevistadas são muito presentes e têm papel fundamental nas decisões da família, na aquisição de equipamentos e produtos, são bem parceiras e inseridas pelos maridos em quase todas as atividades da propriedade”, comenta Leonice.

Segundo a extensionista, é importante esta afinidade entre o aplicador e as agricultoras, pois há perguntas bem sensíveis. “Mas elas gostaram muito de fazer o questionário e se sentiram valorizadas”, ressaltou.

Uma das entrevistadas foi a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Maria Daniela Ronnau, 40 anos, e é a primeira mulher na história da entidade no município a ocupar o cargo. “Eu acho muito importante este tipo de trabalho porque faltam políticas públicas voltadas para as mulheres, que na balança sempre partem lá de baixo”.

Em Santo Antônio da Patrulha, quem aplicou o questionário foi a extensionista da Emater/RS-Ascar Márcia Sparemberger e 19 mulheres fazem parte da mostra. “As tarefas nas propriedades neste município são de responsabilidade das mulheres e as questões relativas à violência doméstica fazem com que as mulheres daqui fiquem introspectivas e se retraiam”.

Fonte: Emater Ascar RS

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