Dia da Bailarina: expressão de sentimentos através da movimentação
“A perfeição não está só no controle. Também está em se deixar levar. Surpreender a si mesma e depois a plateia. Transcendência.”
Cisne Negro
Dia da Bailarina ou Dia do Bailarino é comemorado anualmente em 1º de setembro no Brasil. A data homenageia os dançarinos de Balé (ou Ballet), um estilo de dança que surgiu no século XV na Europa renascentista e que conheceria seu apogeu no século XIX.
Atualmente, no entanto, o balé assumiu inúmeras variações, sendo estas baseadas em dois principais estilos: o clássico e o contemporâneo.
A bailarina é uma dançarina conhecida por ser dotada da mistura das quatro principais características do ballet: a dança, a postura, a força e a graciosidade.
O Dia do Bailarino e da Bailarina é uma homenagem a todos que dedicam sua vida à Dança, em especial ao Ballet (clássico ou contemporâneo). O Roda de Cuia homenageia os profissionais dançarinos que com tanto afinco se dedicam a bela arte do Ballet.
O Roda de Cuia entrevistou Alessandra Berticelli, que nos relata o amor pelo Ballet.
“Comecei minha vida de bailarina ainda pequena, sempre me identifiquei com o Ballet. A vida de bailarina não é fácil, muita aula, técnicas, ensaios e o tão sonhado espetáculo”, nos conta Alessandra.
“Hoje, como professora de Ballet na Escola de Belas Artes, sinto orgulho, fé de plantar em cada uma das minhas alunas uma sementinha do gosto de dançar e contribuir para realizar o sonho de se tornarem bailarinas que dançam na ponta dos pés”, declara.
Para Alessandra, o reconhecimento não é fácil e nem sempre vem logo. Mas é gratificante! Dançar é para quem deseja ir além dos seus limites, para quem tem o melhor de si no coração, nas emoções. Para quem está disposto a se entregar no palco ou mesmo na aula, ao som da música e deixar o corpo expressar os sentimentos.
“Bailarino e bailarina é todo aquele que dança por prazer, por profissão ou por amor. Para nós que vivemos da dança o dia 1º de Setembro é muito importante para a valorização desta arte, como instrumento de desenvolvimento integral e como realização pessoal”, sintetiza Alessandra.
Fotos: Arquivo pessoal Alessandra Berticelli