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Dia Mundial do Autismo: mãe de crianças autistas inicia movimento de conscientização: ‘do luto à luta’.

Com um filho de 13 e 7 anos com autismo, a jornalista Astrid Lages decidiu iniciar um movimento de conscientização e luta por direitos da pessoa autista no Piauí.

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Imagem: Reprodução

A jornalista Astrid Lages é mãe de duas crianças que fazem parte do espectro autista, Sérgio e Gabriel, de 13 e sete anos, respectivamente. Segundo Astrid, com o diagnóstico do primeiro filho, ela foi “do luto à luta” e hoje promove ações pelo movimento Autismo Legal. O objetivo é mobilizar e conscientizar as pessoas.

No Dia Mundial de Conscientização do Autismo, instituído neste dia 2 de abril, ela inicia mais um passo na mobilização que visa expor e acabar com o preconceito e capacitismo contra pessoas com autismo.

Manifestação por direitos

Em referência ao dia, Astrid e outros pais e familiares de pessoas com autismo realizam uma manifestação diante da Assembleia Legislativa do Piauí, na Zona Norte de Teresina.

Segundo Astrid, o local escolhido é o símbolo das leis, e esse é um dos principais problemas enfrentados por pais e familiares de autistas: legislação que garanta os direitos das pessoas do espectro autista. Além das dificuldades de encontrar tratamentos com cobertura pelos planos de saúde.

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Foto: Reprodução

“Os maiores problemas encontrados pelos pais são o não cumprimento das leis ou a falta delas. É uma luta para conseguir vagas em bons tratamentos, os planos de saúde são um calo na vida da família de um autista”, explicou ela.

O momento será usado ainda para orientar sobre o autismo e combater os preconceitos, expor a falta de inclusão escolar, o bullying e a falta de capacitação de profissionais.

Descoberta e desafios

Segundo ela, quando o primeiro filho foi diagnosticado, o sentimento inicial foi de luto e tristeza. Em seguida, mergulhou em terapias, diagnósticos, relatórios escolares e decidiu não contar ao filho sobre autismo.

“Ele somente soube que era autista aos nove anos. Nessa época, o Serginho vivia a pior fase da realidade da exclusão nas escolas. Foi quando Gabriel, com três anos e meio, foi diagnosticado com TEA”, disse

Diante da descoberta do autismo com o filho mais novo, a jornalista decidiu mudar o rumo da vida dos filhos e transformar os desafios em uma luta pelos direitos deles e de outras pessoas que fazem parte do espectro.

Autismo Legal em Teresina

Criado para disseminar os direitos da pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em 2017, o movimento foi responsável por acionar o Ministério Público e a Ordem dos Advogados do Brasil – Secção Piauí (OAB-PI) para notificar as escolas quanto à adaptação de aulas remotas para todas as Pessoas com Deficiência no período da pandemia.

Em 2021, Astrid deu início à série de palestras ‘Relatos de mãe' que tem como objetivo contar sua história e aconselhar famílias de como enfrentar o preconceito, capacitismo e falta de inclusão escolar, além de orientações sobre direitos de autistas.

Transtorno do espectro autista

O transtorno do espectro autista (TEA) é caracterizado por uma alteração no desenvolvimento cerebral que causa mudanças na comunicação social e comportamentos repetitivos e estereotipados.

Para quem vive com o quadro, alterações sensoriais, como o incômodo extremo com certos barulhos ou texturas, e um repertório específico de interesses – chamado também de hiperfoco – costumam ser comuns.

“Os autistas têm uma maneira diferente de perceber o mundo. Isso faz com que eles voltem a atenção para outros elementos do ambiente que não são necessariamente os estímulos sociais. Em um ambiente cheio de gente, por exemplo, é possível que o barulho de um instrumento ou do motor de um carro na rua chame mais atenção do que a voz das pessoas”, explica a psiquiatra Mirian Revers Biasão, professora da Escola Internacional de Desenvolvimento (EID).

Por G1

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