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AgronegócioExtensão Rural

RS tem potencial para ampliar produção de peixe

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O cultivo de peixe no Brasil está em franco crescimento, com um aumento de 38,7% nos últimos seis anos. Só no ano passado foram 802 mil toneladas contra 578.800 em 2014. Os recursos ficam em torno de R$ 8 bilhões por ano. São 230 mil estabelecimentos que criam peixes no país entre tilápias, responsável por 60% da produção, peixes nativos como tambaqui, que representam 35%, e outras espécies como carpa e panga, com 5%.

Os números foram apresentados pelo presidente da Associação Brasileira de Piscicultura (Peixe BR), Francisco Medeiros, durante o Seminário online e presencial “Piscicultura: desafios da cadeia produtiva”. O encontro foi organizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (SEAPDR) e Emater.

Segundo Medeiros, o setor está se especializando, se tornando competitivo e buscando novos mercados, principalmente na produção de tilápia. O oeste do Paraná é o maior polo produtor de tilápia, com 25 entrepostos de pescado, com uma produção de 3 a 8 mil kg/dia.

O Rio Grande do Sul

O Rio Grande do Sul conta com 50.464 produtores, sendo 78% para subsistência e 22% para comercialização. A produção é de 17.700 toneladas. São 84 indústrias, sendo 65 em funcionamento. A maioria, 87% são peixes de cultivo, 7% de captura e 6% cultivo/captura. Entre as espécies cultivadas, 65% são carpas, 27% tilápias e 8% nativos.

A Emater presta assistência técnica para 5289 produtores em 299 municípios. A área chega a 2.235 hectares. São 8608 viveiros. Na Semana Santa, que responde por 20 a 25% da produção, 472 municípios confirmaram a comercialização de pescado neste ano. O volume chegou a 5.044 toneladas, num total de R$ 118 milhões, com um preço médio de R$ 23,52 kg.

De acordo com o extensionista da Emater, João Sampaio, os principais desafios para o desenvolvimento do cultivo de peixes no Rio Grande do Sul é o alto custo de produção, o crédito, problemas com a uniformidade dos alevinos, sistemas de produção de baixa tecnologia e demanda limitada.

A Lei Estadual nº 15.647 de 2021, que instituiu a Política Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Aquicultura, pode ser um avanço no desenvolvimento da aquicultura no estado. De acordo com Marco Rotta, pesquisador do Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA/SEAPDR), existem muitos avanços na lei que vão permitir o desenvolvimento da atividade.

Fonte: com informações da Seapdr

R. Santos

Redator.

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