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Américas

Esperança de “onda vermelha” republicana se esvai nos EUA

Em meio a disputa acirrada pelo controle do Congresso, figuras republicanas de destaque já admitem que o partido tem poucas chances de obter a vitória esmagadora sonhada por eles e temida pelos democratas.

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Nas primeiras horas desta quarta-feira (09/11), dia seguinte às eleições de meio de mandato nos EUA, ainda não está claro se os democratas ou os republicanos controlarão o Congresso do país. A disputa entre os dois partidos vem se mostrando mais apertada do que o esperado, dissipando a esperança de uma “onda vermelha” com a qual sonhavam os republicanos.

As eleições legislativas de meio mandato, as chamadas midterms, ocorrem no período intermediário entre as eleições presidenciais e devem definir o futuro da agenda do presidente democrata Joe Biden. Os eleitores foram às urnas para escolher todos os 435 membros da Câmara dos Representantes, um terço (35) das cadeiras do Senado e vários governadores.

Os republicanos precisam conquistar apenas um assento no Senado para assumir o controle da casa, e ainda são os favoritos para dominar a Câmara, mas vêm enfrentando uma competição mais acirrada que o esperado com os democratas. Muitas disputas particularmente difíceis ainda estão em aberto.

Figuras de destaque do Partido Republicano admitiram que a legenda do ex-presidente Donald Trump tem poucas chances de obter a vitória esmagadora prevista por observadores e temida pelos democratas.

“Definitivamente não é uma onda republicana, isso é certo”, disse o senador republicano Lindsey Graham à emissora NBC.

Seu colega de Senado Ted Cruz, que havia previsto um “tsunami vermelho”, disse ainda esperar que o partido fique com o controle das duas casas do Congresso, mas reconheceu que “não foi uma onda tão grande como eu esperava”.

Sucesso republicano na Flórida

Como esperado, os democratas prevaleceram até agora nos estados mais liberais, enquanto os republicanos tiveram sucesso em seus redutos no sul e no Meio-Oeste dos EUA.

Os republicanos se saíram bem especialmente na Flórida, onde o atual governador Ron DeSantis foi reeleito por esmagadora maioria. Ele é visto por muitos como um possível rival de Donald Trump na corrida pela candidatura republicana à Presidência em 2024. O senador Marco Rubio também foi reeleito na Flórida por margem maior do que havia sido previsto.

No entanto, essa tendência não foi observada inicialmente em todo o país. Em círculos eleitorais onde democratas foram eleitos à Câmara em 2020 embora a maioria do distrito tenha optado pelo republicano Trump, quase não há sinais claros de ganhos republicanos significativos. Mesmo em círculos eleitorais em que Biden venceu por pouco, não parece haver um claro ganho republicano.

Vitória democrata importante na Pensilvânia

Na eleição para o Senado, os primeiros resultados corresponderam às previsões. Nos estados de Indiana, Kansas, Kentucky e Oklahoma, por exemplo, os republicanos prevaleceram, enquanto os democratas venceram no Colorado, Nova York e Illinois.

Na corrida por uma cadeira no Senado no estado da Pensilvânia, os democratas conseguiram um importante sucesso com a vitória de John Fetterman. Foi o primeiro mandato no Senado a mudar de um partido para o outro na noite das eleições.

Wisconsin, Califórnia e Nova York continuam democratas

No estado de Wisconsin, foi eleito como governador o democrata Tony Evers. Ele prevaleceu sobre o republicano Tim Michels, que foi apoiado por Trump.

Na Califórnia, o democrata Gavin Newsom derrotou com facilidade o republicano Brian Dahle. O maior estado americano, com quase 40 milhões de habitantes, é um reduto liberal, e Newsom é apontando como um possível futuro candidato presidencial.

Em Michigan, a democrata Gretchen Whitmer foi reeleita governadora, de acordo com contagem da agência de notícias AP, derrotando o republicano Tudor Dixon.

Espera-se que a contagem dos votos das midterms se arraste por dias ou até semanas. Na Geórgia, por exemplo, pode ser que a disputa pelo cargo de senador vá para um segundo turno, a ser realizado em 6 de dezembro.

lf/cn (ARD, AFP, ots)

Por Deutsche Welle

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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