Corte concede mais adiamento em julgamento de corrupção de Jacob Zuma, ex-presidente africano
Um tribunal sul-africano concedeu nesta segunda-feira (11) um novo adiamento no julgamento por corrupção do ex-presidente Jacob Zuma, aguardando o resultado de sua última tentativa de retirar o promotor principal do caso de longa data.
Zuma, deposto como chefe de Estado em 2018 após nove anos no poder, se declarou inocente de acusações de corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão em um acordo de armas de US$ 2 bilhões na década de 1990.
Ele alega que o promotor principal é tendencioso contra ele, mas a Suprema Corte e a Suprema Corte de Apelação (SCA) até agora rejeitaram suas tentativas de substituir o promotor.
O juiz da Suprema Corte de Pietermaritzburg, Piet Koen, adiou o julgamento para 17 de maio para permitir que o presidente da SCA pondere um “pedido de reconsideração” apresentado por Zuma na semana passada.
“O adiamento é concedido com base no fato de que, se o pedido for descartado até 17 de maio de 2022, o julgamento será retomado às 10 horas do dia 31 de maio de 2022”, disse Koen.
Zuma não estava no tribunal nesta segunda-feira para ouvir a ordem do juiz, como o porta-voz da Fundação Jacob Zuma disse a repórteres que ele estava com um problema de saúde.
Por Reuters
