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Saúde

Sem cura, fibromialgia causa dores crônicas e acomete 2,5% da população mundial

Nesta quinta-feira (12) é instituído o Dia Nacional de Conscientização à Fibromialgia

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Neste dia 12 de maio foi instituído o Dia Nacional de Conscientização à Fibromialgia. A síndrome é caracterizada por dores musculares generalizadas e crônicas e não tem cura.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a doença afeta 2,5% da população mundial, com maior incidência em mulheres entre 30 a 50 anos de idade.

No início do mês, a atriz Franciely Freduzeski, de 43 anos, que participou da novela “O Clone”, revelou o diagnóstico da doença.

Em um post no Instagram, Franciely disse “dor crônica não é uma dor normal, fibromialgia não é simples e nem tem uma cartilha a ser seguida. Paciência, paciência, paciência, paciência e paciência.”

Não se sabe ao certo o que causa a síndrome de fibromialgia, mas existem vários fatores isolados ou em conjunto que estão associados a doença. Eles incluem doenças graves, traumas emocionais ou físicos, mudanças hormonais.

A médica acupunturista Patrícia Evelyne, membro do Colégio Médico Brasileiro de Acupuntura, disse que os pacientes de fibromialgia enfrentam dificuldades para descrever a dor.

“Geralmente os pacientes têm dificuldade em localizar a dor. Ela pode ser em queimação, pontada ou um peso. A dor é intensidade moderada a forte e muitas vezes o paciente tem a sensação de inchaço [mãos, antebraços] e dormência”, afirma.

O reumatologista não consegue diagnosticar a doeça por exames laboratoriais ou de imagem, sendo feito de forma clínica.

A análise criteriosa do paciente, exames físicos e outros que auxiliam a afastar condições que podem causar sintomas semelhantes.

No post de Franciely, a atriz pediu empatia àqueles que sofrem de dor crônica.

“Não julgue, não aponte quem tem dor crônica, se torna mais difícil ainda lutar contra ela porque acabamos nos cansando de ter que provar que temos dor. Graças a mim, amigos, remédios fortes, como a morfina, estou conseguindo desenrolar, levar a minha vida. Não critique quem toma remédio! No meu caso não tomo porque quero e tenho acompanhamento médico”, escreveu.

Tratamento e qualidade de vida

Como o diagnóstico da doença é totalmente clínico e suas causas não são específicas, o especialista deve adaptar o tratamento para cada.

Segundo o Ministério da Saúde, o não reconhecimento pleno da doença, inclusive para obtenção de licença médica, pode afetar o equilíbrio psicológico dos fibromiálgicos, já sobrecarregados por terem de lidar com uma síndrome incurável que prejudica consideravelmente sua qualidade de vida e desempenho profissional.

Evelyne explica que o tratamento é feito de forma multidisciplinar, com várias especialidades cuidando da paciente com fibromialgia.

“Inclui reumatologista, fisioterapia, acupuntura, médico da dor entre outros profissionais. As dores podem ser aliviadas por medicação, bloqueios, acupuntura, terapia, psicoterapia, exercícios físicos”, disse.

No depoimento nas redes sociais, a atriz disse que o dia a dia de quem tem fibromialgia é exaustivo por causa de todos os males que a síndrome causa causa fora a dor.

“Sentar dói, ficar em pé dói, se mexer dói, se movimentar dói. Avião dói, carro dói, bicicleta dói. Tudo acaba sendo negociado durante o dia para não se tornar tão doloroso a chegada da noite. É viver do limite sem chegar no limite para não ficar de cama e o ruim não ficar pior”, compartilhou.

A média acupunturista destaca que, apesar de a doença não ter cura, o tratamento visa sempre o bem-estar do paciente.

“O tratamento é conservador e visa a diminuição da dor para uma melhor qualidade de vida”, afirma.

O presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, Ricardo Xavier, disse em comunicado que “esta parece ser a melhor maneira de reverter a sensibilidade aumentada à dor na fibromialgia”.

Por CNN

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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