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Mundo

Poluição do ar reduz expectativa de vida em mais de dois anos

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A poluição crônica do ar reduz a expectativa média de vida global em mais de dois anos por pessoa, mostrou um estudo publicado nesta terça-feira (14), um impacto comparável ao do tabagismo e muito pior do que o HIV/AIDS ou o terrorismo.

Mais de 97% da população global vive em áreas onde a poluição do ar excede os níveis recomendados, disse o Instituto de Política de Energia da Universidade de Chicago (EPIC) em seu mais recente Índice de Qualidade de Vida do Ar, que usou dados de satélite para medir os níveis de PM2.5, perigosas partículas flutuantes que danificam os pulmões.


Ele disse que se os níveis globais de PM2.5 fossem reduzidos para os cinco microgramas por metro cúbico recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a expectativa média de vida aumentaria em média 2,2 anos.

A poluição do ar tem sido negligenciada como um problema de saúde pública, com financiamento para resolver o problema ainda inadequado, alertou o estudo.

“Agora que nossa compreensão do impacto da poluição melhorou, há um argumento mais forte para os governos priorizá-lo como uma questão política urgente”, disse Christa Hasenkopf, diretora do Índice de Qualidade de Vida do Ar da EPIC.

Os moradores do sul da Ásia perdem cerca de cinco anos de vida como resultado da poluição atmosférica, segundo o estudo, com a Índia respondendo por cerca de 44% do aumento mundial da poluição do ar desde 2013.

Os moradores da China poderiam viver em média 2,6 anos a mais se os padrões da OMS fossem alcançados, embora a expectativa de vida tenha melhorado em cerca de dois anos desde 2013, quando o país iniciou uma “guerra à poluição” que reduziu as PM2.5 em cerca de 40%.

Os cálculos do EPIC foram baseados em um estudo anterior mostrando que a exposição sustentada a 10 microgramas adicionais por metro cúbico de PM2.5 reduziria a expectativa de vida em quase um ano.

Nenhum país conseguiu atender ao padrão de 5 microgramas da OMS em 2021, de acordo com uma pesquisa de dados de poluição publicada no início deste ano.

Por Reuters

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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