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Artigos

O despertar do brasileiro

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A duas semanas do segundo turno do processo eleitoral que decidirá os representantes e governantes que guiarão a nossa Nação pelos próximos 4 anos, questiono-me: quantas pessoas morreram em nome dessa dicotomia? Quantas famílias foram arruinadas pela política da idolatria? Quantas amizades desfeitas pela falta de tolerância?

É preciso falar sobre política. Mas questiono se sabemos, verdadeiramente, falar sobre esse assunto? Sabemos ao certo o que a política representa? Acima de tudo, insisto em pensar, responsabilidade do Estado é organizar as relações sociais, ser isento e equânime, na medida em que permite cada um trilhar a sua própria vida.

Jamais me esquecerei de uma passagem de minha infância. Estava em Balneário Camboriú – SC, na casa de meus avós, acordei cedo, ainda de pijama, sem me trocar ou arrumar meu quarto, fui cumprimentar meus avós. Minha avó, Juracy preparava o café da manhã e começou me perguntar sobre a escola. Falei que ia bem, estava estudando bastante e reportei que tinha um sonho.

De pronto ela parou o que estava fazendo e me questionou qual era. Respondi: “Vó, um dia quero ser presidente do Brasil”. Ela, sem pestanejar respondeu: Teteo, você já arrumou a sua cama? Eu, sem entender a pergunta, respondi que ainda não. Então ela me disse, se quer ser presidente do Brasil, comece sendo o presidente do seu quarto.

Nunca me esqueci dessa passagem e principalmente me pergunto o que falta para o brasileiro despertar, para ser livre de dependência, para ser próspero financeiro e materialmente falando. O que falta para o brasileiro compreender que somos responsáveis pela nossa própria vida.

Talvez o que essa história mais tenha me marcado é porque ela me ensinou que não devemos “opinar” naquilo que não fizemos em nossa própria vida. Comece pelo seu, por aquilo que lhe pertence.

Meu discurso sugestivo é antes de fazer o debate político, questione a si mesmo por que a sua vida não dá certo e monte um plano de governo para começar a mudar essa realidade hoje. Entenda que estado deve dar ferramentas e não acomodar a população, o povo deve ser liberto para viver sua própria existência.

Não olhe o candidato, olhe a ideologia, olhe o que a pessoa represente. Mas acima de tudo, nessa madrugada reflexiva meu conselho é: arrume a sua cama.

Carpe Diem!

Matteo Ortigara

Consultor de Negócios e Finanças, Palestrante

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