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Modernidade do “céu fechado”

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Nos devaneios dessa quarentena que o vírus nos impõe, por vezes ponho-me a pensar e a refrescar a memória dos dias de acampamento, dos almoços de domingo e do “cheiro de ar livre” e a saudade assola o coração. Questiono-me: Com toda essa revolução, qual será o futuro da humanidade? Como se darão as novas relações? O que devemos pensar e agir para continuar no caminho de nossa evolução?

Mesmo já nascendo no período da “geração Y”, percebo que tenho muitos costumes, decorrentes de minha família, da época de outrora. Preservar pela família, pelo ideal da boa-fé, da confiança e da necessidade do “olho no olho” para me relacionar.

Sei que os tempos irão evoluir e com ele, também precisaremos. Mas a pergunta que fica é: Como se adaptar sem perder nossos valores e cumprir o nosso legado?        

Penso que essa quarentena mostrou a nível “institucional e mercadológico” de que o virtual é capaz de aumentar exponencialmente as margens de lucro, ao passo que reduz os custos, então isso já se tornou realidade! Percebemos que, não precisamos pegar um avião de Porto Alegre para fazer uma reunião em São Paulo, pois é muito tempo perdido e gastos desnecessários e até mesmo, porque tempo hoje, é sinônimo de liberdade!

Fato que comprova essa teoria é a plataforma de reuniões “Zoom” que hoje já alcançou e superou em muito, o faturamento das maiores companhias áreas globais!

Nossas relações, ao passo que aumentarão em quantidade perderão em “qualidade”, pois o mundo será cada vez mais interligado e interconectado, fazendo pessoas de todo mundo se juntarem em uma única chamada; no entanto, isso irá reduzir o contato presencial e a conversa “amistosa”.

Portanto, priorize a relação com aquelas pessoas que de fato fazem a diferença na sua vida e mantenha o contato próximo e caloroso, porque afinal, o que é da vida, senão um tempo a compartilhar!

Entendo que em breve o chão de fábrica vai ser substituído por incríveis protótipos robóticos e cada vez mais, nosso mundo vai avançar econômica e tecnologicamente e isso, infelizmente, criará em nós a necessidade de se sentir parte dessa nova sociedade, sendo “engolido” pelas métricas capitalistas e mercadológicas.

Então, a dica de hoje é: “Não esqueça seus valores e de onde você vem”! Essa quarentena adiantou uma revolução científico-tecnológica que estava batendo em nossa porta e com certeza, isso trará reflexos para nós, mas lembre-se não se torne um espectador de sua própria vida.

É tempo de agarrarmos aos nossos princípios como um balizador de nossas decisões e principalmente, de reflexões acerca do nosso legado, para assim, crescermos saudáveis e uníssonos ao “novo mundo”!

Matteo Ortigara

Consultor de Negócios e Finanças, Palestrante

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