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Economia

Serviços e Indústria puxam recuperação do emprego formal no RS em 12 meses

Dados compilados pelo DEE/SPGG estão no Boletim de Trabalho divulgado nesta terça (19/4)

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No período entre fevereiro de 2021 e fevereiro de 2022, o Rio Grande do Sul registrou saldo de 130.583 novos postos de emprego formal – alta de 5,3%. O setor de Serviços (+59.596 postos) puxou a elevação, seguido da Indústria (+34.428), Comércio (+27.310), Construção (+4.634) e Agropecuária (+4.615) – os dois últimos tradicionalmente de menor representatividade na pirâmide de emprego do Estado. Na comparação nacional do período, em termos percentuais, o RS ficou abaixo da média brasileira, que registrou alta de 6,7%.

Fevereiro de 2022 marca o período de dois anos do início da pandemia de Covid-19. Ao comparar fevereiro de 2020 com o mesmo mês deste ano, o Rio Grande do Sul registrou saldo de 106 mil empregos formais.

Na comparação entre os dois períodos de 12 meses (fev/2020 a fev/2021 – fev/2021 a fev/2022), o primeiro foi caracterizado pela retração no estoque de empregos no Estado (-1%), com maior impacto negativo registrada nos Serviços (-2,8%) e no Comércio (-0,7%). A Indústria, que no primeiro ano de pandemia foi o setor menos impactado em relação ao número de empregos formais no Estado (+1,2%), registrou a segunda maior expansão entre fev/2021 e fev/2022 (+5,2%), puxada pela Indústria de Transformação.

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Do estoque (número total) de 2.603.672 empregos formais no Estado em fevereiro deste ano na soma de todos os segmentos, a Indústria de Transformação mantinha 670.334 postos, o que representa 25,7% do total, e nos 12 meses entre fev/2021 e fev/2022 apresentou saldo de 35.293 postos (+5,6%). Entre as atividades industriais, a fabricação de Máquinas e Equipamentos, com saldo 9.105 postos (+14,7%), foi um dos principais destaques.

Os dados relativos ao emprego formal e também ao mercado de trabalho do Estado estão no Boletim de Trabalho do RS, publicação do Departamento de Economia e Estatística, vinculado à Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão (DEE/SPGG), divulgados nesta terça-feira (19/4).

Elaborado pelos pesquisadores Raul Bastos e Guilherme Xavier Sobrinho, o documento é produzido com foco no Estado a partir de informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) e do Novo Caged, do Ministério da Economia, principalmente.

“Embora a série do Novo Caged só tenha início em janeiro de 2020, estudos anteriores já demonstraram como o mercado formal de trabalho, no país e no Estado, acumula, desde meados da década passada, resultados pouco expressivos, que não têm sido suficientes para superar as taxas elevadas de desemprego e de informalidade que caracterizam o mercado geral de trabalho”, avalia Guilherme Sobrinho.

Perfil dos trabalhadores

Seguindo a tendência apontada no Boletim de Trabalho lançado em janeiro de 2021, as mulheres foram predominantes na ocupação das vagas criadas no mercado formal entre fev/2021 a fev/2022, responsáveis por 54,9% do total de novos vínculos.

Outro destaque já apontado no boletim anterior, os jovens de até 24 anos seguem predominantes na ocupação das novas vagas: a participação dos menores de 18 anos foi de 22,9% e dos jovens entre 18 e 24 anos, de 59,8%. Quanto à escolaridade, pessoas com Ensino Médio completo ocuparam 60,6% das oportunidades geradas no período.

Emprego formal por região

Ao considerar a divisão do Estado em nove Regiões Funcionais (RF) para fins de planejamento, a RF 4, que abrange o Litoral Norte, se manteve na liderança na criação de vagas em 12 meses (fev/2021 a fev/2022), quando considerada a variação percentual.

A região teve alta de 10,98% no período, seguida da RF 7, do Noroeste do Estado (+6,48%), enquanto a RF 5, da região de Pelotas e Rio Grande, continuou com o percentual mais baixo de crescimento (+3,43).

Mercado de trabalho no 4º trimestre de 2021

Considerando o mercado de trabalho como um todo, não apenas os empregos formais, o Boletim traz dados do quarto trimestre de 2021 da Pnad Contínua do IBGE. Apesar da recuperação em alguns dos principais indicadores após os períodos mais críticos da pandemia, em 2020, o material ressalta a queda no valor dos rendimentos médio das pessoas ocupadas, que registrou o menor valor no RS desde o terceiro trimestre de 2012.

Na comparação do quarto trimestre de 2021 com o trimestre anterior, a redução no rendimento médio dos ocupados foi de 4% (de R$ 2.898 para R$ 2.782), queda mais intensa que a observada no país (-3,6%).

Na direção oposta, a Taxa de Participação na Força de Trabalho (TPFT), que indica a porcentagem de pessoas em idade de trabalhar (14 anos ou mais) que estão inseridas no mercado de trabalho, chegou a 64,8% no quarto trimestre, ante 63,8% do trimestre anterior.

O Nível de Ocupação, que é o percentual de pessoas ocupadas em vínculos formais e informais em relação às pessoas em idade de trabalhar, também registrou crescimento de um ponto percentual (59,5% no quarto trimestre ante 58,5% do terceiro trimestre de 2021), o que representou um acréscimo de 100 mil ocupados no Estado.

A Taxa de Informalidade no mercado de trabalho do RS chegou a 33% no último trimestre de 2021, ante 32,2% do terceiro trimestre. Na comparação com outros Estados, a taxa do Rio Grande do Sul no período ficou acima da de Santa Catarina (27,3%) e de São Paulo (31,2%) e abaixo da registrada no Paraná (33,5%) e da média brasileira (40,7%).

Quanto à Taxa de Desemprego, o material aponta para estabilidade na comparação do quarto trimestre com o terceiro trimestre de 2021 (8,1% contra 8,4%).

Boletim de Trabalho do RS

Produzido pelo DEE, vinculado à Subsecretaria de Planejamento da SPGG, o Boletim de Trabalho do RS oferece, trimestralmente, análises sobre o mercado de trabalho no Rio Grande do Sul, aprofundando, a cada edição, algum aspecto referente à força de trabalho e à ocupação, em dimensões como o perfil demográfico dos trabalhadores, as diferentes formas de inserção no mercado e os rendimentos.

• Clique aqui e confira a apresentação.

• Clique aqui e confira o boletim completo.

• Confira o vídeo dos pesquisadores Raul Bastos e Guilherme Xavier Sobrinho.

Por Secom-RS

Cássio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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