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Geral

Pesquisadora da Embrapa é uma das 100 principais cientistas do mundo

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A pesquisadora da Embrapa Soja Mariangela Hungria está na primeira posição brasileira e é a única da América do Sul no recém lançado ranking dos 100 principais cientistas em Fitotecnica e Agronomia (Plant Science and Agronomy), publicado pelo Research.com, um site que oferece dados sobre contribuições científicas em nível mundial.

O ranking considera as contribuições científicas – valores de índice h (quantifica a produtividade e o impacto de artigos científicos mais citados), publicações e citações – coletadas em 6 de dezembro de 2021. Foram analisados perfis de 166.880 cientistas do mundo em 21 nas áreas das ciências, disponíveis no Google Scholar e no Microsoft Academic Graph.  Na área de Fitotecnia e Agronomia, foram examinados mais de 2.575 perfis. Neste ranking, constam 36 brasileiros, nove da Embrapa, sendo dois renomados cientistas já falecidos, Nand Kumar Fageria (Embrapa Arroz e Feijão) e Johanna Döbereiner (Embrapa Agrobiologia). 

Merece destaque ainda o grupo formando por coordenadores do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Microrganismos na Agricultura (INCT), que conta com cinco pesquisadores entre os 13 primeiros colocados na ranking brasileiro e quatro deles são da Embrapa Agrobiologia (Segundo Urquiaga, Robert Michael Boddey, Verônica Massena Reis e Bruno Alves), além de Johanna Döbereiner. Também há pesquisadores da Embrapa em outras áreas das ciências como Ciência Animal e Veterinária.

As pesquisas

Mariangela conduz pesquisas voltadas para o desenvolvimento de inoculantes à base de bactérias que substituem os fertilizantes nitrogenados e possibilitam uma agricultura mais sustentável. Ela é uma das responsáveis pelo desenvolvimento das tecnologias de inoculação e co-inoculação da soja, o que tem promovido grandes saltos de produtividade no campo: a fixação biológica do nitrogênio (FBN) traz uma economia anual de 14 bilhões de dólares ao Brasil, ao dispensar o uso de adubo nitrogenado.

Além dos trabalhos com soja, Mariangela também coordenou pesquisas que culminaram com o lançamento de outras tecnologias: autorização/recomendação de bactérias (rizóbios) para a cultura do feijoeiro, Azospirillum para as culturas do milho e do trigo e de pastagens com braquiárias e coinoculação de rizóbios e Azospirillum para as culturas da soja e do feijoeiro e melhoria das pastagens.

Em novembro de 2020, Mariangela Hungria foi classificada entre os 100 mil cientistas mais influentes no mundo, de acordo com estudo da Universidade de Stanford (EUA). O estudo, entitulado “Updated science-wide author databases of standardized citation indicators”, foi realizado a partir de um banco de dados mundial com sete milhões de cientistas e publicado no prestigioso periódico PLOS Biology. No estudo foram usadas as citações da base de dados Scopus, que atualiza a posição dos cientistas em dois rankings: 1) o impacto do pesquisador ao longo da carreira e; 2) o impacto do pesquisador.

Currículo Lates

Mariangela possui graduação em Engenharia Agronômica (USP-ESALQ), mestrado em Solos e Nutrição de Plantas (USP–ESALQ), doutorado em Ciência do Solo (UFRRJ) e pós-doutorado em três universidades: Cornell University, University of California-Davis e Universidade de Sevilla. A pesquisadora é comendadora da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro titular da Academia Brasileira de Ciências. É pesquisadora da Embrapa desde 1982 e está lotada na Embrapa Soja, desde 1991. É professora e orientadora da pós-graduação em Microbiologia e em Biotecnologia na Universidade Estadual de Londrina e no curso de Bioinformática na Universidade Tecnológica Federal do Paraná.

Mariangela foi representante da área ambiental e do solo da Sociedade Brasileira de Microbiologia por 20 anos, foi a primeira presidente da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo e atuou como vice-presidente e presidente da RELARE (Reunião da Rede de Laboratórios para a Recomendação, Padronização e Difusão de Tecnologia de Inoculantes Microbianos de Interesse Agrícola), que reúne representantes da pesquisa, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e do setor privado. Também faz parte do comitê coordenador do projeto N2Africa, financiado pela Fundação Bill & Melinda Gates para projetos de fixação biológica do nitrogênio na África, além de projetos com praticamente todos os países da América do Sul e Caribe, além de países da Europa, Austrália, EUA e Canadá.

De: Embrapa e Revista Cultivar

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