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Artigos

Saiba como fazer amigos e influenciar pessoas segundo Dale Carnegie

A obra foi publicada originalmente em 1936

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Como fazer amigos e influenciar pessoas é um dos clássicos livros de Dale Carnegie, escritor e conferencista americano e desenvolvedor de cursos de autoaperfeiçoamento, vendas, treinamento corporativo, oratória e habilidades interpessoais. Já foram vendidos mais de 50 milhões de exemplares do livro mundo afora.

Nesta obra, em específico, Carnegie objetiva que o leitor desenvolva ou aperfeiçoe certas habilidades essenciais para ser uma pessoa de sucesso, na sua visão. Por meio de histórias e exemplos, o autor explica como as habilidades podem ser desenvolvidas em nossas vidas, deixando um princípio de sucesso ao final de cada capítulo, o qual deve ser aplicado na vida do leitor, objetivando ser bem-sucedido.

Na parte I, o seu primeiro princípio sugere ao leitor que por meio da crítica, não operamos mudanças duradouras e com frequência deixamos as pessoas ressentidas. Basicamente é o que sempre ouvimos: não julgueis, se não quiserdes ser julgados. Aqui é importante ponderar que, como de costume, as pessoas criticam alguém por agir de certa forma, sem considerar que, se estivessem no lugar daquele, fariam exatamente o mesmo. Para exemplificar, um belo aforismo de Confúcio: Não se queixe da neve no telhado da casa do vizinho, quando a soleira da sua porta não está limpa. Conforme expressou Benjamin Franklin, ao ser questionado sobre o segredo do seu sucesso, responde: Não falarei mal de nenhum homem e falarei tudo de bom que souber de cada pessoa.

Conforme explica Carnegie, William James disse que o mais profundo princípio da natureza humana é a ânsia de ser apreciado, isso significa que todos temos o desejo de parecermos importantes. Contudo temos que estar atentos à bajulação, a qual, segundo o general mexicano Alvaro Obregon, é perigosa. Uma vez ele disse: não tenha medo dos inimigos que o atacam, tenha medo dos amigos que o bajulam. O Rei Jorge V dizia que a bajulação consiste em dizer a um outro homem justamente o que ele pensa acerca de si mesmo. Faça um elogio honesto e sincero é outro princípio.

Fechando a parte 1, Carnegie diz que é necessário despertarmos na outra pessoa um desejo ardente, pois aquele que conseguir isso terá o mundo todo ao seu lado, do contrário, trilhará um caminho solitário. É necessário que, por exemplo, um vendedor mostre como o seu produto pode ajudar o seu cliente a resolver o seu problema, assim ele estará despertando o tal desejo ardente e conseguirá fechar o negócio. Não basta simplesmente vender. Não seja mais um explorador que só olha para si mesmo, acrescenta.

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Na parte 2, Carnegie descreve 6 maneiras de fazer as pessoas gostarem de você, explicando que se você quiser conquistar amigos e atrair clientes para o seu negócio, deve mostrar um verdadeiro interesse pelas pessoas, colocar-se à disposição delas, mas isso requer tempo, energia e desprendimento. Na sequência, outro princípio é sorrir, pois um sorriso verdadeiro traz calor ao coração. Ações falam mais alto que palavras e um sorriso diz: gosto de você, você me faz feliz. Estou satisfeito por vê-lo. Tão importante quanto sorrir é memorizar os nomes das pessoas com quem você conversa, pois, o nome é a sua identidade e o torna único em meio à multidão.

Seguindo, Carnegie sugere que ouçamos as pessoas e incentivemos a falarem sobre si mesmas, pois afirma que nada é tão lisonjeador como a atenção exclusiva à pessoa que está falando, pois, o falante se sente importante tanto quanto aquilo que está contando. Da mesma forma, segue dizendo que é importante que deixemos nosso ego de lado e falemos sobre o assunto que interessa à pessoa com quem estamos falando, pois afirma que a estrada real para o coração de um homem é falar sobre as coisas que ele mais estima, fazendo-o se sentir importante.

Na parte III, Carnegie fala sobre como conquistar as pessoas para o seu modo de pensar. O primeiro princípio é vencer uma discussão evitando-a, pois segundo o autor, o único caminho para conseguir o melhor numa discussão é correr dela, pois de cada 10 vezes, em 9, uma discussão termina com um dos contestantes convencidos, mais firmemente do que nunca, de que está absolutamente certo. Quando duas pessoas vociferam, há apenas ruídos e más vibrações. Outro princípio é respeitar a opinião alheia e nunca dizer ao outro que ele está errado, pois a maioria das pessoas não está disposta a mudar a sua opinião.

O próximo princípio sugere que errando, você deve reconhecer o erro imediatamente com ênfase, afirma Carnegie. Existe um certo grau de satisfação em se ter a coragem de admitir o próprio erro, pois alivia a culpa e a atitude de defesa, resolvendo o problema, de certa forma. Começar de um modo amigável é o próximo princípio, no qual o autor expressa que se você quiser tornar um homem adepto à uma causa sua, convença-o primeiro de que você é seu amigo sincero. Lincoln dizia que com um pingo de mel apanham-se mais moscas do que com um galão de fel.

Ainda Carnegie sugere que você consiga que a outra pessoa diga sim imediatamente começando a conversa acentuando os tópicos em que vocês estão de acordo, frisando que ambos marcham pelo mesmo caminho, por último fale das diferenças, de forma agradável e sutil. Seguindo, deixe a outra pessoa falar pela maior parte do tempo, não a interrompa e encoraje-a a expressar as suas ideias.

Este próximo princípio atinge o nosso ego diretamente: deixar a pessoa pensar que a ideia é dela, pois ela certamente confia nas ideias próprias. Lao Tsé dizia que o sábio, desejando pairar acima dos homens, coloca-se abaixo deles. Procure ver as coisas pelos olhos do outro e mostre-se simpático às ideias e desejos alheios. Outro princípio é dramatizar as suas ideias, pois afirmar não é o bastante. A verdade tem que se tornar viva, interessante e dramática, pois a televisão e o cinema fazem isso e se você quiser atenção, faça o mesmo.

Por fim, Carnegie, em um dos seus princípios finais, diz para lançarmos um desafio, ou seja, estimular a competição é um meio infalível para apelar aos homens de espírito, pois não há desafio maior ao homem que vencer o seu próprio medo. Faça-o provar o seu valor, pois o desejo de se sobressair, fá-lo-á sentir-se importante.

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Na parte final, Carnegie mostra como modificar as pessoas sem as ofender ou provocar ressentimentos. Aqui, você deve começar com um elogio ou apreciação sincera, pois é sempre mais fácil ouvir as coisas desagradáveis depois de ouvir alguns elogios às nossas qualidades. O próximo princípio também é importante e sugere chamar, indiretamente, a atenção sobre os erros alheios, pois assim você evita ou ameniza possível revolta ou ressentimento do outro. Ademais, é importante que falemos de nossos próprios erros antes de criticar os das outras pessoas.

Finalmente, Carnegie sugere que façamos perguntas indiretas ao invés de darmos ordens, pois elas são mais aceitáveis que ordenar e estimulam a criatividade das pessoas. Além disso, evite envergonhar as pessoas em público, pois isso não fará nada além de que ela se sinta humilhada e queira, provavelmente, vingar-se. Elogie a cada progresso de forma sincera, pois quando se diminui a crítica e se enfatiza o elogio, as coisas boas que as pessoas fazem, recebem reforço e as coisas más, são atrofiadas por falta de atenção, atribuindo-lhe uma boa reputação fazendo com a pessoa fique interessada em mantê-la, tornando um possível erro fácil de ser corrigido.

A escrita deste texto é apenas um estímulo a você, leitor, a ler a obra completa que, por meio de histórias e exemplos, mostra de forma muito mais ampla os princípios e como você pode aplicá-los em sua vida. Por outro lado, não é possível seguir todos os princípios à risca, visto que muitas pessoas podem não concordar com a forma como ele deve ser incorporado. Boa leitura a todos!

Aqui você pode ler outros textos que irão contribuir com seu crescimento pessoal e intelectual.

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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