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Europa

Alemanha adia desativação de suas 3 últimas usinas nucleares

Chanceler federal determina que reatores sigam funcionando até abril e coloca ponto final em debate entre partidos da coalizão. Medida é garantia extra para o inverno diante do corte do fornecimento do gás russo.

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O chanceler federal alemão, Olaf Scholz, determinou nesta segunda-feira (17/10) que as três usinas nucleares ainda em funcionamento no país continuem em operação até abril para evitar uma possível crise de energia durante o inverno.

O chefe de governo pediu aos ministérios da Economia, do Meio Ambiente e das Finanças que desenvolvam a base legal para que as usinas permaneçam em funcionamento. 

“A base legal será criada para permitir a operação das usinas nucleares Isar 2, Neckarwestheim 2 e Emsland além de 31 de dezembro de 2022, até 15 de abril de 2023”, escreveu Scholz em um comunicado.

Scholz também solicitou que os ministérios apresentem uma lei “ambiciosa” para aumentar a eficiência energética, assim como um acordo para a eliminação gradual do uso do carvão até 2030.

Ele pediu ainda que as pastas enviem propostas regulatórias que permitam a construção de novas usinas termoelétricas movidas a hidrogênio.

A Alemanha planejava concluir seu plano de eliminação progressiva da energia nuclear até o final deste ano, mas uma crise no fornecimento de energia após o corte do gás russo, em sequência à invasão da Ucrânia, provocou um longo debate sobre manter as usinas nucleares em funcionamento.

Divergências políticas

A decisão de Scholz, que pertence ao Partido Social-Democrata (SPD), foi tomada após meses de divergências na coalizão que governa a Alemanha, composta também pelo Partido Verde e pelo Partido Liberal Democrático (FDP).

Na sexta-feira, os verdes concordaram em manter duas usinas nucleares no sul da Alemanha em funcionamento até meados de abril se necessário, mas queriam fechar uma terceira usina em Emsland, no noroeste do país, até o final deste ano.

Já o FDP pressionava para manter todas as três usinas abertas até 2024, e defendeu que usinas já desativadas fossem colocadas novamente em operação em caso de necessidade.

A progressiva desativação das usinas nucleares na Alemanha começou no ano 2000, sob um governo de coalizão entre o SPD e os verdes, que fechou diversas usinas. Em 2011, sob o comando da ex-chanceler Angela Merkel, da União Democrata Cristã (CDU), Berlim aprovou um plano para encerrar as demais usinas nucleares após o desastre nuclear de Fukushima, no Japão.

bl (AP, AFP, dpa, Reuters)

Por DW

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