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Américas

Brasil acolhe mais de 7 mil indígenas venezuelanos, afirma Acnur

Agência da ONU para Refugiados diz que 819 foram reconhecidos como refugiados; metade do grupo espera análise do pedido e 33% possuem residência temporária no país; agência faz campanha para combater xenofobia e discriminação.

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Desde 2014, um fluxo crescente de pessoas indígenas da Venezuela tem sido registrado pela Agência da ONU para Refugiados, Acnur, no Brasil.

Segundo o Acnur, mais de 7 mil indígenas venezuelanos estão em território brasileiro, sendo que 819 já foram reconhecidos como refugiados pelo governo do país.

Refugiados indígenas

Mais de 3,7 mil, que representam mais da metade do grupo, aguardam a análise da solicitação de asilo, enquanto 33% já possuem residência temporária no país.

Crianças e adolescentes representam quase metade desta população, que é composta por diferentes grupos étnicos, sendo a maioria Warao e Pemón.

Grande parte dos povos originários da Venezuela se concentram nos estados de Roraima, Amazonas e Pará, mas diversos Warao continuam se deslocando a outras áreas do Brasil.

De acordo com o representante do Acnur, em Brasília, José Egas, o trabalho humanitário requer responsabilidade em adaptar serviços de acordo com crenças e tradições dos grupos.

Ele adiciona que, em apoio às ações do governo e em parceria com outras agências da ONU, organizações da sociedade civil e do setor privado, o Acnur é capaz de implementar soluções “assegurando direitos fundamentais e garantindo sua proteção como pessoas indígenas e refugiadas no território brasileiro”.

Cultura imaterial Warao 

Na página do Acnur, existem dados sobre a resposta, publicações e uma série de vídeos para ajudar com informação, conscientização e combater a xenofobia e a discriminação. Uma dessas ações é a série de vídeos “Cultura Imaterial Warao”, divididos em cinco diferentes temas: mito, alimentos e cura, língua, dança e canto.

Ao apresentar a diversidade cultural e os amplos conhecimentos imateriais dos Warao, o conteúdo resgata suas tradições para que suas origens e crenças sejam sempre lembradas e compreendidas.

Por ONU News

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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