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Você não tem vergonha do que os outros irão pensar?

"A imitação é a maior forma de elogio". - Cheryl Cole

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É preciso coragem para ser autêntico, original e viver sem medo do que as pessoas pensam, pois, a maioria de nós vive dentro de uma casca com a qual se protege da opinião alheia agindo da forma que ela deseja. Uma multiciplidade de pessoas é cópia de outras que julgam superiores ou são prisioneiras de seu medo de mostrar quem realmente são.

O medo do julgamento faz com que tenhamos medo de expressar a nossa opinião e a nossa própria personalidade, impedindo-nos de viver da forma que melhor nos convém. Estamos, constantemente, preocupados com o que o vizinho, o conhecido, o amigo, o irmão, o pai e a mãe irão nos dizer a partir do momento em que tentarmos agir autenticamente. Certamente, farão de tudo para cortar as nossas asas por meio da pergunta clichê: você não tem vergonha do que os outros irão pensar?

Nós crescemos com essa pergunta martelando nosso cérebro a ponto de ficar tão internalizada que quando somos adultos, temos um medo real da originalidade e cometemos um crime gravíssimo, pois passamos isso aos nossos filhos. Destarte, o ciclo vicioso instalado dificilmente é quebrado, podendo durar gerações até que uma mente consciente de si surja.

Quando lhe falta coragem de ser você mesmo, você vive à deriva e flutua sobre os julgamentos alheios, sendo impedido de conectar-se à sua própria alma. Sem perceber, suas ações e pensamentos são baseados no medo que possui de ser julgado. De forma alguma, algo de valor à sociedade e digno de nota será realizado por você durante a sua existência, pois você vive acorrentado sendo pautado por terceiros, não conseguindo expressar sua própria personalidade.

Obviamente que há limites para quem nós queremos ser, no sentido de que é preciso observar uma certa ordem na sociedade. Assim, ao buscarmos a autenticidade, faz-se importante observar as regras de bom-senso pelas quais somos regidos. Devemos respeitar os limites alheios para que tenhamos os nossos respeitados; por exemplo, ninguém pode falar tudo aquilo que pensa, pois acaba se tornando uma pessoa desagradável e inconsequente. É preciso agir com elegância e se expressar sem ferir ao outro.

Contudo, se você se desafiar a ser original criando sua própria maneira de se vestir, ser e agir, dentro dos limites da elegância, no seu sentido amplo, muitos irão te admirar e outros, pelo mesmo motivo, irão te detestar. Mesmo assim, uma vez que se toma uma decisão, não se pode voltar atrás sob o risco de ser excruciado e virar motivo de chacota, não tendo a coragem de se olhar no espelho, sentindo-se submisso e fraudulento.

Agindo autenticamente, aos poucos, você passa a ser um exemplo que muitos querem seguir por admiração ou por ódio. Ser você mesmo é um ato de bravura e exige um espírito robusto suplantado por autoconhecimento e forte estrutura emocional.  Ao longo da sua trajetória, muitos o acusarão de ser um falsário, mas mal sabem eles que quando você é original, não tem tempo para intrigas da oposição, só tem tempo para a construção do seu caminho.

Tenha a coragem se ser você mesmo expressando sua opinião sem invadir o espaço alheio, com elegância e autoconfiança. Seja surdo para os comentários exteriores e todo-ouvidos para o que o seu eu interior lhe diz, pois somente dessa forma é possível buscar o sucesso e ser autêntico sem se deixar abalar pelas pedras que lhe serão arremessadas. O prêmio que você ganha pela autenticidade é ser um super-humano inabalável face às milhares de cópias que perambulam ao seu redor todos os dias, despersonalizadas.

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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