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Meio Ambiente

Projeto vai reintroduzir guarás-vermelhos, vistos pela última vez em 1952 no Rio de Janeiro

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Uma vistosa ave de coloração vermelha, que chama a atenção por sua beleza e que possivelmente desapareceu do Rio de Janeiro, o guará-vermelho (Eudocimus ruber) voltará a ser vista, em breve, voando pelos manguezais do estado. Um projeto do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) prevê a reintrodução de bandos da espécie no estado.ebcebc Conforme a plataforma Salve, a espécie está caracterizada como Menos Preocupante (LC), no risco de extinção.

Eudocimus ruber ocorre na Colômbia, do Equador até a Venezuela, Guianas e litoral do Brasil, onde distribui-se do Amapá ao Ceará, em Sergipe, na Bahia e de São Paulo a Santa Catarina. Habita manguezais, praias lodosas e está sendo afetada por poluentes químicos, como hidrocarbonetos clorados ou metais pesados, sobretudo nos manguezais das regiões Sul e Sudeste. No entanto, a tendência da espécie parece ser de recolonização em áreas onde estava extinta e as ameaças existentes não parecem ser capazes de levá-la a um dos limiares do risco de extinção em um futuro próximo. Dessa forma, E. ruber foi categorizada como Menos Preocupante (LC).

plataforma Salve.

A previsão é que os animais sejam introduzidos na Reserva Biológica de Guaratiba, na zona oeste da capital fluminense, no início do ano que vem. O bairro onde fica a reserva, aliás, deve seu nome à ave que, há anos, não é mais avistada por ali. Guaratiba, na língua tupi, significa “ajuntamento de guarás”.

Esse projeto deve começar no início do próximo ano. Por causa desse estado de emergência por conta da influenza viária, a gente postergou um pouquinho o início dele. Ela tem uma coloração vermelha porque se alimenta de caranguejos. É uma espécie que é carismática pela sua beleza e tem uma função ecológica também.

afirma o gerente de Fauna do Inea, Marcelo Cupello.

Na última lista de fauna ameaçada do Rio, publicada em 1998, a ave aparecia como “criticamente em perigo” de extinção. Mas, segundo Cupello, a ave, que vive em bandos, está provavelmente extinta no estado. 

Segundo ele, o último avistamento de bandos da espécie no estado do Rio foi feito em 1952, na Baía de Guanabara. Depois disso, foram feitos apenas registros isolados em 1985, em Sepetiba, e em 1996, em Guaratiba.

Esses animais virão de zoológicos e criatórios conservacionistas, ou seja, provenientes de cativeiro, mas também teremos alguns vindos da natureza. A ideia é soltar em torno de 80 animais. Eles vão ser acompanhados e monitorados ao longo do período do projeto”, explica.

As solturas serão feitas em grupos, que, antes de serem liberados na reserva de Guaratiba, passarão por um período de adaptação. “Será uma soltura branda. Eles ficarão aclimatando dentro de um viveiro e vão se adaptar com o ambiente. A ideia é que a colônia comece a prosperar, a se reproduzir e a gente conseguir ter uma população em Guaratiba. Esses animais acabam migrando, então podem ir para outros lugares do Rio também”.

Nova lista

Cupello afirmou que a Secretaria Estadual do Ambiente e o Inea estão preparando uma atualização da lista de espécies de animais ameaçados de extinção no estado. A autorização para iniciar o levantamento da fauna estadual e seu status de conservação no território fluminense foi recebida pela Secretaria este mês.

A lista atual foi produzida há 15 anos, por uma equipe da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, e mostrou a existência de 257 espécies em risco de desaparecer da natureza no estado.

Segundo Marcelo Cupello, a ideia é que a nova lista seja concluída em até dois anos. “Dentro desse projeto, está sendo previsto também fomentar treinamentos e equipamentos para as unidades de conservação estaduais e municipais, para que a gente comece a gerar dados e não tenha uma perda de informação. A ideia é que a gente consiga atualizar essa lista em um tempo menor”, explicou Cupelo.

As listas de ameaça da fauna servem, entre outras coisas, para direcionar ações de conservação para as espécies com maior risco. “A gente vai poder se planejar e gerar políticas que possam trabalhar na conservação prioritária dessas espécies”, disse.

Nelsir Luterek

Empresário, colunista, especialista em TI, mentor, CTO e consultor estratégico em inovação.

Agência Brasil

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