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As nuances de um conflito desumano*

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Nesses últimos dias estamos todos atônitos e com os corações aflitos em relação ao conflito que se estabeleceu na Europa. Ficamos observando diversos especialistas fazerem ponto e contraponto em relação aos reais objetivos desse confronto.

Considerando-se que, muitas vezes, o que leva um país a agredir belicamente outro são os interesses do Estado, que na grande maioria das vezes são contraditórios aos interesses do povo, porque para o povo toda guerra é dor, sofrimento e tragédia.

Confesso a vocês que tive fé e esperança na humanidade, principalmente durante a pandemia, a qual nos possibilitou silenciarmos nosso mundo externo para que pudéssemos mergulhar em nosso eu interior e existencial para que tivéssemos a coragem necessária para vencermos nossos medos e superarmos nossas diferenças, despertando em nós um real desejo de afeto e amor pelo outro. O mundo inteiro compartilhou um sentimento em comum, que por alguns instantes, nos fez perceber a grande irmandade que somos.

Mas não demorou muito para constatarmos a inabilidade de alguns líderes em pleno século 21, que ainda utilizam o medo e a violência como métodos diplomáticos. Homens austeros, inteligentes e com grande quantidade de poder, explanando tranquilamente sobre a possibilidade de uma terceira guerra mundial, “nuclear e destrutiva”.

Guerra….

A inversão de valores é tanta e a opressão é feita com tamanha maestria – seguindo o modelo do braço de ferro, no qual manifestantes pedindo a paz são imediatamente presos, nem mesmo crianças com seus cartazes e sua solidariedade demonstrada através de flores e pedidos de paz, são poupadas das forças do medo.

 Será que ainda não aprendemos, mesmo após uma primeira, segunda guerra mundial e pandemia, que não importa a sua crença, opinião política, cor, raça ou preferência sexual?  Nossa nacionalidade é ser humano, nosso país é o Planeta Terra.

A salvação deste mundo não está na política, nem mesmo na ciência, mas sim na fraternidade e no amor ao próximo. Eu espero e tenho fé. Que ainda dê tempo e que a humanidade sobreviva para que aquelas crianças que foram presas por pedirem a paz, possam algum dia assumir o lugar dos seus líderes.

*Texto de inteira responsabilidade de Alison Roberto Castanho

Cassio Felipe

Professor, Escritor e Jornalista Especialista em Relações Internacionais e Diplomacia

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